F-16CM da USAF da base de Aviano chegam a Romênia. A USAF enviou seis caças Lockheed Martin F-16CM do 510th Expeditionary Fighter Squadron (510th EFS) da Base Aérea de Aviano, Itália, para à Romênia, para substituir os F-16 do 480th EFS, que foram rapidamente implantados na região, no início de fevereiro, para apoiar a missão de policiamento aéreo aprimorado da OTAN. O destacamento foi envido a Romênia para reforçar as defesas da OTAN, face postura agressiva da Rússia no flanco leste, que culminaram na invasão do território ucraniano em 24 de fevereiro deste ano.
Os F-16 Fighting Falcons na Base Aérea de Spangdahlem (Alemanha) regressam para casa após três meses de intensos voos de proteção do espaço aéreo leste da OTAN. A partir do dia 2 de maio, esta cobertura será feita pelos caças de Aviano (Itália) a partir da Base Aérea de Fetesti (LRFT), da Força Aérea da Romênia.
“A presença contínua dos F-16 dos Estados Undos na região sudeste garante uma capacidade crítica para a missão de policiamento aéreo e fortalece a prontidão coletiva da OTAN”, disse o comandante da USAFE, General Jeffrey L. Harrigian, em comunicado. “Nossa capacidade de operar ombro a ombro com nossos aliados regionais fortalece nossa defesa coletiva e interoperabilidade em todo o flanco leste”.
Durante sua estadia na Romênia, os F-16 do 510th FS trabalharão em estreita colaboração com seus colegas romenos, bem como os Eurofighter Typhoon da AMI (italianos), que voam na área desde dezembro de 2021.
Além da Romênia, os Estados Unidos também enviaram F-15 e F-35 para a Polônia nos últimos meses. À medida que a invasão russa da Ucrânia se desenrola, os caças russos sobrecarregam cada vez mais o espaço aéreo da OTAN, levando as aeronaves da OTAN a reagirem.
Especialistas em análise militares e estratégia do Pentágono, afirmam que o clima é tenso e as tripulações todos os dias tem voado sob cautela, para que um mal-entendido ou uma falha de comunicação possa ampliar, ou mesmo, colocar a OTAN no conflito.
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