África do Sul busca recompor a sua frota de C-130 Hércules. O Departamento de Defesa sul-africano (DoD) estuda meios para atualizar a frota de C-130BZ Hércules da Força Aérea África do Sul (SAAF). A informação foi divulgada pelo Ministro da Defesa, Thandi Modise, à parlamentares.
O Ministro disse que o programa de atualização das atuais aeronaves da SAAF terá um custo aproximado de US$ 100 milhões. Modise acrescentou que o governo estuda ampliar a frota atual com a aquisição de C-130 usados.
De acordo com Modise, a agência governamental sul-africana para aquisição de equipamentos militares (AMSCOR), mantém negociações iniciais com a USAF, com a Royal Air Force (RAF), e com a Lockheed Martin, em busca de formas para adquirir aeronaves de segunda-mão “novas e/ou bem conservadas”. Com isso, a frota operacional ficaria com “pelo menos seis a sete aeronaves”, afirmou o Ministro.
Através do Office of Defense Cooperation (ODC), os Estados Unidos ofereceram à SAAF algumas aeronaves C-130H do seu excedente militar. O documento está na mesa do Comando da Força Aérea Sul-Africana, disse o Ministro.
De acordo com Modise, a SAAF considera três opções:
– A primeira foi não investir nada na atual frota de C-130BZ e não comprar novas aeronaves. Isso significaria que a vida útil da aeronave termina em 2024.
– A segunda é apenas revitalizar a frota atual, com cinco aeronaves e colocar de volta a operação um C-130 que atualmente está fora de serviço. Isso permitiria que os Hércules da SAAF operassem em operação até 2040.
– A terceira é aceitar a oferta dos EUA por R$ 228 milhões por aeronave, e simultaneamente atualizar a frota atual de cinco aeronaves por R$ 1,6 bilhão. Os C-130H da USAF poderiam voar até 2028 e os C-130BZs até 2040.
“A SAAF considerou a segunda opção”, afirmou Modise em sua resposta à um parlamentar sul-africano, acrescentando que “a porta para Hércules adicionais não está completamente fechada”.
O Ministro ainda disse que a ARMSCOR foi procurada por representantes da Embaixada do Reino Unido, para conversar sobre “potenciais C-130 usados disponíveis”, mas isso dependerá de orçamento disponível, afirmou o político.
Fonte: DefenseWeb
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