Colômbia deve adquirir os jatos sul-coreano KAI TA/FA-50 Golden Eagle
Colômbia deve adquirir os jatos sul-coreano KAI TA/FA-50 Golden Eagle. A Força Aérea Colombiana (FAC) estaria próxima de anunciar oficialmente a aquisição de um lote de 20 aeronaves de treinamento avançado KAI TA/FA-50 Golden Eagle. Os jatos produzidos pela Korean Aerospace Industries (KAI), deverão substituir a envelhecida frota de de aeronaves Cessna A-37B Dragonfly, que estão no final da sua vida útil e seguindo para a aposentadoria.
A informação foi levantada pelo portal Infodefensa, citando que a decisão ocorreu três meses depois que uma delegação do governo colombiano, liderado pelo Vice-Ministro da Defesa e pelo Vice-Comandante da FAC, visou a Coreia do Sul, no segundo semestre do ano passado. Em contrapartida, no mês de dezembro do ano passado, noticiamos que representantes da KAI e da Força Aérea da Coreia do Sul (RoKAF), visitaram a Colômbia para apresentar o KAI FA-50 para as autoridades locais.
Por sua vez, o portal Defense News informou que a FAC oficialmente negou qualquer negociação em andamento com a KAI. Por outro lado, fontes locais foram ouvidas, e sob anonimato, afirmaram que o governo colombiano reconheceu a preferência do Comando da FAC pela aeronave sul-coreana. O Defense News ainda detalhou que os 20 jatos sul-coreanos, com equipamentos e serviços associados, custariam em torno de US$ 600 milhões. Eles teriam vencido o concorrente italiano Leonardo M-346, que participou da licitação internacional.
Com os novos jatos KAI TA-50 (treinamento) e KAI FA-50 (ataque leve), a FAC pretende cobrir duas lacunas que estão sendo abertas na sua frota de combate. A primeira seria deixada pela saída dos A-37B Dragonfly, usados em missões de contra-insurgência e treinamento avançado. A segunda seria temporária, e aconteceria durante a transição entre a desativação dos envelhecidos caças israelenses Kfir, o que deverá ocorrer em 2023, e a chegada de um novo vetor de combate de primeira linha, a ser escolhido futuramente.
O KAI FA-50 foi desenvolvido em colaboração com a Lockheed Martin, como um substituto dos Northop F-5E/F e do Cessna A-37A Drangonfly da RoKAF. É alimentado por um turbofan General Electric F404, pode atingir velocidades de Mach 1,5 e tem um alcance de voo de 1.850 quilômetros. Pode ser armado com mísseis ar-ar guiados por infravermelho de curto alcance e armas ar-terra. Existem planos para integrar os mísseis além do alcance visual AIM-120 e Derby, bem como a tecnologia de radar leve AESA.
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