F-35 da USAF irá empregar o míssil AGM-88G AARGM-ER. Durante a conferência Sea-Air-Space, realizada nos Estados Unidos no início de abril, foi apresentado um briefing sobre o programa de mísseis anti-radiação AGM-88G AARGM-ER, que está bem próximo de entrar em serviço nos inicialmente nos Boeing F/A-18E/F e EA-18G, e após nos Lokcheed Martin F-35C da US Navy e do USMC. A novidade é que durante o evento, foi confirmado que o míssil também será empregado pelos F-35A da USAF e integrado aos F-35B da Marinha.
Este míssil é uma evolução do míssil AGM-88E AARGM, sendo atualmente operado pela US Navy/USMC e pelas Forças Aéreas italiana e australiana, além de ter sido encomendado pela Alemanha para seus Super Hornets. O míssil deve ser a principal arma par missões de supressão de defesas (Suppression and Destruction of Enemy Air Defenses – SEAD/DEAD) do arsenal dos EUA nas próximas décadas.
Na exposição feita pelo Comandante Alex Dutko do NAVAIR e um representante da Northrop Grumman, ele em resposta a uma pergunta de um jornalista, confirmou que a USAF planeja comprar um determinado lote de AARGM-ER para seus F-35A. Eles se tornarão, portanto, o terceiro ramo das forças armadas dos EUA a usar mísseis AARGM-ER depois da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais. Outra importante informação é que os EUA também estariam empenhados em vender o AGM-88G para outros operadores de F-35 no mundo.
Além disto, houve a confirmação que o AARGM-ER também será integrado aos caças F-35B dos fuzileiros navais, os quais carregarão novo míssil como carga externa. Nos F-35C eles serão levados nas baias internas de armamento. O plano original da Marinha e assim que receber os primeiros AGM-84G, estes são empregados pelos F/A-18E/F e EA-18G e somente após integrado ao leque de armas dos F-35. O míssil entrou em produção de baixa intensidade no final de 2021 e começa a ser implantado este ano.
A expectativa é que em 2023 ele chegue aos esquadrões, e no mesmo ano seja atingido o IOC — Capacidade Operacional Inicial. Em 2025 está planejada a produção em larga escala e até mais testes de disparos reais serão realizados. O último ocorreu em fevereiro deste ano.
Siga-nos no Twitter @RFA_digital
@CAS