Brig Med é a 1ª oficial-general mulher a assumir um cargo no MD. Na última segunda-feira , 4 de abril, a Brigadeiro Médica Ana Paola Brasil Medeiros assumiu a direção do Departamento de Saúde e Assistência Social (DESAS), do Ministério da Defesa. Ela é a primeira oficial-general mulher a ocupar um cargo na pasta. A Brigadeiro Ana Paola segue os passos de sua colega de farda a Brigadeiro Carla Lyrio Martins, que se tornou a 1ª mulher a se tornar Oficial General na FAB em 2020.
Atualmente, as Forças Armadas contam com 35 mil mulheres em suas fileiras. O número de mulheres nas Forças Singulares e cada vez maior. Atualmente, na Marinha, elas representam acima de 12,7%; no Exército, 5,7%; e na Força Aérea, 19,7%.
A Brigadeiro Ana Paola é natural da cidade do Rio de Janeiro e ingressou na Força Aérea Brasileira em 20 de setembro de 1993. Durante a carreira, teve passagens importantes, como Comandante do Esquadrão de Saúde da Base Aérea de Porto Velho, Diretora do Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (Imae), Diretora do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), entre outras.
“Assumir o cargo é um desafio. A gente nunca chega pronta. Vamos aprendendo com o passar do tempo, e isso ocorre em todos os lugares que eu sirvo. É isso que mais me motiva. O nível estratégico de decisão desse cargo exige muito, principalmente, de um trabalho de equipe. Vai ser uma experiência bem interessante trabalhar com as três Forças Armadas”, destacou a militar.
Ainda que seja pioneira na Defesa, a Brigadeiro Ana Paola não é a única oficial-general das Forças Armadas. Em 2012, a Contra-Almirante (Md) Dalva Maria Carvalho Mendes, da Marinha, foi a primeira brasileira a alcançar o generalato. Seis anos depois, em 2018, a Contra-Almirante (EN) Luciana Mascarenhas da Costa Marroni ascendeu, também, ao posto de oficial-general. Em novembro de 2020, a Brigadeiro Médica Carla Lyrio Martins fez história, sendo a primeira militar oficial-general do corpo feminino da Força Aérea Brasileira.
O Exército, apesar de ainda não possuir mulheres no generalato. Formou somente em 2021 na na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a primeira turma mista, com 391 cadetes, sendo 368 homens e 23 mulheres. Levará algumas décadas, mas no futuro o Exército também terá uma oficial general.
Fonte: MD/Julia Campos.
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