Ucrânia: Charles de Gaulle redirecionado para apoiar a OTAN. O porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle (R91) e seu grupo de batalha foram redirecionados para apoiar as ações da OTAN, após a invasão da Ucrânia pelas forças russas no último dia 24 de fevereiro. O Carrier Strike Group (CSG) francês, que estava implantado no Mar Mediterrâneo Oriental como parte da missão “CLEMENCEAU 22”, fez uma uma parada logística no Chipre, dia 26 de fevereiro (para manutenção, suprimentos e rotação de pessoal), antes de seguir no dia 2 de março para sua aérea de atuação.
A missão “Clemenceau 22” da Marine Nationale (Marinha Francesa) havia iniciado em 1º de fevereiro, na região do Mediterrâneo e no Mar Negro, onde a Fragata FREMN Alsace realizaria exercícios com a Marinha da Romênia. A crise na Ucrânia mudaram os planos do CSG, que está sendo reaproveitado, após um reabastecimento logístico em Limassol, Chipre, em uma missão de apoio aos parceiros da OTAN.
Embora o porta-aviões não possa transitar para o Mar Negro por causa da Convenção de Montreux, sua missão será a de patrulhar os céus acima e ao redor do Mar Negro, além de apoiar parceiros da região, como Romênia e Bulgária. O CSG francês não vai operar sob o comando da OTAN, mas contribuirá com sua ala aérea para as ações OTAN. As missões devem incluir Patrulha Aérea de Combate (CAP) com os Dassault Rafale M e missões de vigilância com aeronaves Northrop Grumman E-2C Hawkeye partindo do R91. Além disto missões ISR (intelligence, surveillance, reconnaissance) com os Breguet ATL2 MPA, vindos da Base no Chipre. Caças Rafale M do R91 também farão missões ISR com o pod RECO NG.
Como parte de sua participação na operação Inherent Resolve/Chammal, a CSG contribuiu com 72 missões para a coalizão internacional: 14 com o E-2C e 58 com os caças Rafale representando um total de 400 horas de voo.
O Charles de Gaulle CSG estava composto em 1º de fevereiro pelos seguintes ativos:
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