Tropas dos EUA desembarcam na Polônia. Um grande contingente de tropas dos EUA desembarcou na Polônia no dia 6 de fevereiro, como parte de um reforço para reduzir às tensões com a Rússia. Os EUA disseram que seu objetivo é inibir e impedir “qualquer intuito de uma guerra no continente” além de defender a OTAN, se necessário.
Paraquedistas da 82nd Airborne Division. do US Army do Fort Bragg, EUA, desembarcaram por volta das 13:00 GMT no Aeroporto de Rzeszow, no sudeste da Polônia, em um Boeing C-17 da Força Aérea dos EUA.
As tropas adicionais “estão aqui para aumentar a prontidão, a interoperabilidade geral com nossos aliados poloneses e, se necessário, defender qualquer parte do território da OTAN”, disse o General Comandante da divisão, Chris Donahue. “Obviamente, durante este período de incerteza, sabemos que juntos somos mais fortes”. Esta implantação é uma medida prudente para garantir coletivamente a prevenção de qualquer objetivo de guerra. É de natureza defensiva, informou o US Army.
Na semana passada, os EUA anunciaram o envio de mais 3.000 soldados americanos para a Alemanha e a Europa Oriental como parte dos esforços para forçar a Rússia a retirar as tropas reunidas na fronteira com a Ucrânia. O ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, disse que o contingente adicional de 1.700 soldados norte-americanos estaria baseado “no sudeste da Polônia, no flanco leste da OTAN”.
A Polônia, um antigo país do bloco comunista e vizinho da Ucrânia que se juntou à OTAN em 1999, já abriga cerca de 4.500 soldados americanos em rotação. Os Estados Unidos também disseram que estão colocando 8.500 soldados em alerta “reforçado” para um possível desdobramento caso a Força de Resposta da OTAN seja ativada na crise na Ucrânia.
O Ocidente acusa a Rússia de se preparar para uma possível invasão da Ucrânia ao reunir mais de 100.000 soldados no país. Moscou negou isso, dizendo que só quer garantir sua própria segurança e acusando a OTAN de comportamento beligerante. Entre trocas de farpas, desde do dia 7 tem sido feito um esforço de Alemanha e França para negociar uma retirada, negociando diretamente com os presidentes da Rússia – Vladmir Putin e da Ucrânia – Volodymyr Zelensky.
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