Vídeo: Dia de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira. No dia 03 de fevereiro de 1964, militares da Força Aérea Brasileira (FAB), realizaram uma arriscada missão de resgate de missionários no interior do Congo, que estava imerso em uma sangrenta guerra civil. Eles estavam atuando na Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), no país africano.
Os pilotos 1º Ten Av Ércio Braga e 1º Ten Av Milton Naranjo, e os 3º Sgt João Martins Capela Junior e 3º Sgt Wilibaldo Moreira Santos, voavam um Sikorsky H-19D em missão de transporte de pessoas, mais especificamente, quatro freiras missionárias. Durante o voo, o helicóptero sofreu uma pane mecânica, o que forçou a um pouso de emergência na localidade de Katanga, uma região na zona de combate, tomada por guerrilheiros fortemente armados. Em apoio aos companheiros e às quatro religiosas, o Tenente Aviador Milton Naranjo, pilotando outro H-19D, realizou a missão de resgate, pousando sob disparos de fuzis dos guerrilheiros.
Este fato histórico e heroico, marcou o dia 03 de fevereiro, como a data comemorativa da Aviação de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB).
Atualmente, a FAB possui oito unidades de Asas Rotativas, que operam sete modelos de aeronaves.
1º/8º GAV – Esquadrão Falcão (H-36 Caracal), Natal (RN)
2º/8º GAV – Esquadrão Poti (AH-2 Sabre), Porto Velho (RO)
3º/8º GAV – Esquadrão Puma (H-36 Caracal), Santa Cruz (RJ)
5º/8º GAV – Esquadrão Pantera (H-60L Black Hawk), Santa Maria (RS)
7º/8º GAV – Esquadrão Harpia (H-60L Black Hawk), Manaus (AM)
2º/10º GAV – Esquadrão Pelicano (H-60L Black Hawk), Campo Grande (MS)
1º/11º GAV – Esquadrão Gavião (H-50 Esquilo), Natal (RN)
GTE-3 (VH-35 e VH-36), Brasília (DF)
Além desses, existem aeronaves isoladas operando em algumas unidades, como o H-50 Esquilo, que atua como aeronave SAR (Busca e Resgate) na Academia da Força Aérea (AFA), e um H-55 Fennec usado pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) em seus voos de experiências.
Fonte: FAB
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