Nova variante do F-35? A Lockheed Martin recebeu um contrato de quase US$ 50 milhões para fornecer “suporte de engenharia” para uma variante do F-35 destinada a um país estrangeiro não especificado – leia-se – não pode ser divulgado, informou o Pentágono no dia 28 de dezembro.
O contrato têm duração prevista de cinco anos, com término estabelecido para dezembro de 2026. O F-35 tem três variantes, todas monoposto. A identidade deste cliente FMS comprando esta ‘variante JSF customizada’ pode ser objeto de muita especulação. Atualmente, exceto Israel com o F-35I, todos os demais clientes estrangeiros do consórcio JSF recebem um variante padrão, de acordo com sua posição no JSF – se investidor ou comprador. A maioria são F-35A, com o F-35B restrito a Reino Unido, Itália e Japão, atualmente. O F-35C por hora é exclusivo dos EUA.
“A Lockheed Martin Corporation – Fort Worth, Texas, é premiada com um contrato de US$ 49.059.494, para fornecer serviços de engenharia e outras atividades relacionadas em apoio ao projeto e desenvolvimento de uma variante da aeronave Joint Strike Fighter sob medida para um cliente, não especificado, feita via de vendas militares estrangeiras (FMS)”, disse o Departamento de Defesa em um comunicado oficial.
O contrato do Pentágono em favor de um cliente não especificado via FMS – denota que o país é estrangeiro, mas não referenda se já é ou será usuário do F-35. E também não é uma compra e sim “uma customização”, que peo valor, não implica em modificações estruturais, mas sim de configuração de software e integração de sistemas e/ou armas/sensores.
Ele chega poucas semanas após os Emirados Árabes Unidos, acenarem com o cancelamento das negociações de compra, alegando condições restritas para o usuário final. Além desta, outra possibilidade seriam modificações na variante do F-35B, que é operada por aliados dos EUA, como Reino Unido e Itália e Japão.
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