Caças F-16 poloneses interceptam IL-20 russo sobre o Mar Báltico
Caças F-16 poloneses interceptam IL-20 russo sobre o Mar Báltico. No último dia 07 de dezembro, caças F-16 da Força Aérea Polonesa (PAF), atualmente destacados na Base Aérea de Šiauliai, na Lituânia, em apoio ao Policiamento Aéreo do Báltico (BAP), realizaram a sua primeira missão QRA (Quick Response Altert), ou “Alpha Scramble”, como é designado pela OTAN. Os jatos polacos interceptaram um quadrimotor de reconhecimento russo Ilyushin IL-20 sobre o Mar Báltico.
Conforme um comunicado do Comando Aéreo Aliado da OTAN, os dois F-16 da PAF estavam realizando um treinamento de prontidão de rotina, chamado “Tango Scramble”, quando o status do voo foi alterado para “Alpha Scramble”, ou seja, uma missão de interceptação real.
Ao chegaram próximo ao alvo, os pilotos poloneses identificaram como sendo um Il-20A “Coot” russo, que não havia preenchido nenhum um plano de voo e não estava mantendo contato rádio com o controle de tráfego aéreo, durante a sua trajetória pelo movimentado espaço aéreo sobre o Mar Báltico.
Este foi o primeiro “Alpha Scramble” para os pilotos do destacamento polaco, denominado “Orlik 10”. Foi uma excelente oportunidade para confirmar a uniformidade dos procedimentos, a prontidão operacional do destacamento e a sua interoperabilidade com outros componentes da OTAN.
“A missão foi conduzida com sucesso e de acordo com as regras de engajamento do Policiamento Aéreo do Báltico e outros regulamentos pertinentes”, disse o Comandante do Destacamento da PAF, Tenente-Coronel Paweł Stajniak.
A missão de Policiamento Aéreo rastreia e intercepta aeronaves não identificadas, sem plano de voo e/ou sem contato com controle de tráfego aéreo, voando próximo do espaço aéreo aliado, o que pode gerar possíveis acidentes e/ou violações às regras do tráfego aéreo internacional.
Desde 2004, a OTAN e seus aliados garantem coletivamente a proteção do espaço aéreo da Estônia, Letônia e Lituânia. O Policiamento Aéreo é uma operação em tempos de paz, projetada para garantir a segurança de todos os viajantes no espaço aéreo aliado.
Fonte: OTAN
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