USN lança RFI do program UJTS que substituirá o T-45C

USN lança RFI do program UJTS que substituirá o T-45C. A US Navy formalizou o pedido de informações – RFI (Request fo Information) ao mercado no último dia 20, especificando as características que no novo treinador avançado do projeto Undergraduate Jet Training System (UJTS) que visa substituir as aeronaves de treinamento Boeing T-45C Goshawk.

Segundo o RFI do UJTS, a nova aeronave deverá ser capaz de desempenhar três funções fundamentais para o programa de treinamento avançado dos pilotos da Marinha (USN) e dos Fuzileiros Navais (USMC).

1- Dar às tripulações a oportunidade de acumular horas de voo de treinamento em uma aeronave de baixo custo capaz de replicar/simular de forma realista as características estruturais e capacidades em termos de aviônicos (radar, EW, datalink e instrumentos) da atual – e futura frota de primeira linha de caças navais (AV-8B, F/A-18C/D/E/F, EA-18G e F-35B/C). Ela deverá ser a principal aeronave destinada aos departamentos FRS (Fleet Replacement Squadrons), responsáveis ​​pelo treinamento das tripulações da linha de caça-bombardeiro da Marinha e dos Fuzileiros Navais.

2 – Alguns requisitos técnicos mínimos da nova aeronave são: capaz de atingir uma velocidade máxima não inferior a Mach 0,9 a uma altitude de 10.000 pés; ter um teto máximo de pelo menos 45.000 pés; suportar 7,5 g; ser biplace em tandem; garantir um tempo mínimo de missão de 90 minutos; ter HUD e sistema de controle HOTAS reconfiguráveis.

3- Não é necessária a capacidade pousar e decolar de porta-aviões.

O número de aeronaves não foi indicado oficialmente no RFI, mas o Naval Air Warfare Center em outras oportunidade elencou a exigência inicial de 64 aeronaves, para entrarem em serviço em 2024 ou 2025. Apesar de indicar que seria racional empregar uma versão do Boeing/Saab T-7A, já adotado pela USAF como sucessor do T-38C, a concorrência está aberta. Até agora além do T-7, também irão participar o KAI T-50 e o Leonardo M-346, que tem como vantagem serem projeto mais maduros e em serviço, que o T-7, ainda em fase de desenvolvimento.

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