China reafirma oferta dos caças JF-17 Thunder para a Argentina. Os ministros da Defesa da Argentina, Jorge Taiana, e seu homólogo chinês, Wei Fenghe, se comprometeram em fortalecer a cooperação militar e de defesa entre ambos países. A posição foi firmada na quinta-feira (21/10), em uma reunião virtual com mais de uma hora de duração.
Esta foi a segunda vez que o ministro chinês busca aproximação com a Argentina. Na videoconferência foram revisados assuntos como a cooperação militar, intensificação de visitas mútuas entre autoridades de Defesa e altos comandantes militares, intercâmbio profissional de instrução militar, treinamento de pessoal, Operações de Paz e Ciência e Tecnologia.
As negociações iniciadas anteriormente foram adiadas em decorrência da pandemia COVID-19, e agora retomam com o General Wei Fenghe reiterando os planos anuais de intercâmbio e de cooperação na formação militar em diferentes áreas, principalmente nos respectivos centros de formação para manutenção da paz e nas universidades da defesa.
O ministro argentino, por sua vez, expressou o apreço do país pela ajuda e apoio de longa data da China, principalmente durante a emergência do COVID-19. O gigante asiático doou em 2020 um hospital móvel e duas toneladas de equipamentos usados pelas Forças Armadas na emergência viral.
O representante chinês reiterou a disposição de Pequim em fornecer o caça de superioridade aérea Chengdu JF-17 Thunder Block III para a Força Aérea Argentina (FAA), além de um veículo blindado 8×8 para o Exército Argentino.
O MD argentino esclareceu que ainda não foi emitida decisão sobre a compra das aeronaves supersônicas, que está em fase de avaliação técnico e orçamentária. O Governo Argentino pretende que o contrato de aquisição do futuro caça da FAA, contemple uma parceira com a Fábrica Argentina de Aeronaves (FAdeA), para que se mantenha fortalecido o setor aeroespacial do país, que tem uma tradição de oitenta anos na fabricação de aeronaves.
Entre outros assuntos que foram discutidos na vídeo-conferência, estavam o controle e vigilância do Mar Territorial argentino e a pesca ilegal, soberania Antártica e uma forma de cooperação militar bilateral entre as marinhas de ambos países.
Fonte: Ámbito
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