RoCAF perto de ativar sua 1ª Ala de F-16V. Segundo a imprensa local, a Republic of China Air Force (RoCAF), também conhecida como Força Aérea de Taiwan está prestes a ativar sua primeira Ala equipada com o Lockheed Martin F-16V Viper, uma versão atualizada a partir da modernização de sua frota original de F-16A/B/C/D.
A RoCAF está realizando uma grande programa de atualização de sua aviação de caça, ao converter 141 F-16A/B/C/D para o novo e aprimorado padrão F-16V Bloco 70, trabalho que vem sendo realizado localmente pela Lockheed Martin Aerospace Industrial Development Corp (AIDC). Originalmente seriam 142, mas com a perda de um F-16A em 17 de novembro de 2020, o total a ser convertido hoje e de 141 aeronaves. Outros 66 F-16V Bloco 70 novos de fábrica também foram adquiridos, mas só começam a ser entregues em 2023.
Apresentado pela primeira vez no Singapore Airshow 2012, o F-16V Block 70 está equipado com o radar AESA Northrop Grumman AN/APG-83 de escaneamento eletrônico ativo, novo computador de missão Raytheon, comunicação de dados padrão Link 16, novos aviônicos, sistema de guerra eletrônico aprimorado e equipamento de prevenção de colisão com o solo.
Os trabalhos de modernização do chamado programa Phoenix Rising iniciaram em janeiro de 2017, com as primeiras quatro aeronaves encaminhadas para as instalações da AIDC, em Taichung, no noroeste de Taiwan. O primeiro F-16V Block 70 modernizado foi entregue de volta para a RoCAF em outubro de 2018. Foram necessários dois anos e meio para a empresa concluir esse primeiro lote de 42 jatos. A fase 1 comtemplou 42 F-16 e foi encerrada em março deste ano.
Com isto as primeiras 42 aeronaves F-16V Viper serão ativados até novembro na 4th Tactical Fighter Wing (TFW) sediada na Base Aérea de Chiayi, na região central de Taiwan. A base abriga três esquadrões: 21st Tactical Fighter Group (21st TFG); 22st Tactical Fighter Group (22st TFG) e 23st Tactical Fighter Group (23st TFG).
Os esforços de Taiwan para modernizar sua força aérea ocorrem em meio ao aumento da beligerância da China, que vê a ilha democrática como uma província fragmentada. Tensões são cotidianas mas em 2020/21 elas ficaram mais fortes.
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