DARPA e USAF realizam primeiro voo do HAWC. A DARPA — Defense Advanced Research Projects Agency, vinculada ao Departamento de Defesa, em parceria com a USAF, concluiu um teste de voo livre de seu Hypersonic Air-breath Weapon Concept (HAWC) na semana passada. O míssil, desenvolvido pela Raytheon Technologies, foi lançado de uma aeronave segundos antes de seu motor Northrop Grumman Scramjet (supersonic combustion ramjet) ser acionado. Não foram divulgadas imagens do lançamento até o momento.
O motor comprimiu o ar advindo da entrada de ar, misturado ele o combustível de hidrocarboneto, que acionou o motor, impulsionando o míssil de cruzeiro a uma velocidade superior a Mach 5 (5x a velocidade do som). O HAWC opera melhor em uma atmosfera rica em oxigênio, onde a velocidade e a capacidade de manobra dificultam a detecção em tempo hábil. Ele pode atingir alvos muito mais rapidamente do que mísseis subsônicos e tem uma energia cinética significativa, mesmo sem explosivos.
“O teste de voo livre HAWC foi uma demonstração bem-sucedida das capacidades que farão dos mísseis hipersônicos de cruzeiro uma ferramenta altamente eficaz para nossos combatentes“, disse Andrew “Tippy” Knoedler, Gerente do programa HAWC da DARPA. “Isso nos coloca um passo adiante. Mais perto de fazer a transição do HAWC para um programa de registro que ofereça a capacidade final da próxima geração de mísseis para os militares dos EUA”.
Os objetivos da missão foram: integração do veículo e sequência de liberação; separação segura da aeronave; ignição do motor auxiliar; separação do motor auxiliar e ignição do motor de cruzeiro. Todos os objetivos primários do teste foram atendidos. A conquista se baseia em projetos pioneiros de Scramjet, incluindo trabalho preliminares com o National Aero-Space X-30, bem como voos não tripulados de veículos X-43 da NASA e X-51 Waverider da USAF.
“O teste de voo livre bem-sucedido do HAWC coroa anos de parceria bem-sucedida com o governo e a indústria, onde uma única equipe atingiu uma meta extremamente desafiadora por meio de intensa colaboração”, acrescentou Knoedler. “Este voo histórico não teria sido possível sem a dedicação da indústria, da Força Aérea e do pessoal de teste de voo da Marinha que perseverou durante a pandemia para fazer a mágica acontecer.”
Fonte: DARPA
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