MQ-9 Agile Combat Employment. O 556th Test and Evaluation Squadron (556th TES) provou no último dia 8 de julho que a Capacidade Automática de Decolagem e Aterrissagem (ATLC – Automatic Takeoff and Landing Capability) do MQ-9 Reaper está pronta, permitindo que as tripulações operem em campos de aviação sem a infraestrutura tradicional de lançamento e recuperação, ou seja, ele poderá operar fora de bases previamente preparadas para o uso de UAS. Essa capacidade é um ponto chave para o programa MQ-9 Agile Combat Employment, que dará uma agilidade sem igual as operações ISR e de ataque.
Anteriormente, todas as decolagens e pousos MQ-9 exigiam que uma equipe especializada de lançamento e recuperação estivesse localizada na base onde o Reaper estava programado para operar. Mas desta vez, com a tripulação controlando o MQ-9 via satélite a partir de Nellis AFB, foi possível operar o drone a partir da Creech AFB , a 55,6 milhas náuticas de distância sem qualquer apoio especializado em solo. O 556th TES já havia provado esse conceito, pousando na Creech AFB usando ATLC usando o controle via satélite a partir da Nellis AFB. Porém, as surtidas desta semana foram muito além.
No primeiro de dois dias de teste, o 556th TES voou o MQ-9 de Creech AFB para Cannon AFB , Novo México, onde pousou, taxiou e decolou novamente para Creech – tudo sob controle via satélite. Nesse caso, a tripulação usou imagens na cabine do piloto para gerar os pontos de referência para o sistema de pouso automatizado. No segundo dia, o destino mudou para Holloman AFB, Novo México, desta vez usando o pod de mira para examinar a pista, alimentar o sistema ATLC com os dados necessários para realizar um tráfego padrão no aeroporto, pousar e decolar novamente. Tudo sem apoio solo e controlado a milhas de distância.
Os procedimentos ATLC inicialmente exigiam que um MQ-9 estivesse no aeródromo de operação para taxiar na pista e que a tripulação marcasse eletronicamente os pontos de referência quando a aeronave estivesse fisicamente em posição na pista. As surtidas provaram que esse requisito era obsoleto. A tecnologia e as táticas derivadas do 556th TES estão maduras para a aeronave desviar para um campo onde um MQ-9 nunca esteve antes, e não será mais a necessário uma infraestrutura especializada para pousar UAS.
Ajustes ainda precisam ser feitos, inclusive com a implantação da próxima atualização de software do MQ-9 e o recebimento da estação de controle portátil, que junto com o novo sistema de ATLC, mudará a forma como que o MQ-9 será empregado em todo o mundo.
@CAS