EUA ataca grupos milicianos apoiados pelo Irã. No final da noite de 27 de junho, a USAF realizou “ataques aéreos cirúrgicos” contra milícias apoiadas pelo Irã na fronteira entre o Iraque e a Síria. Caças F-15 e F-16, a partir de bases no Iraque, atingiram instalações na fronteira, segundo informação do Pentágono pertenciam aos grupos terroristas Kata’ib Hezbollah (KH) e Kata’ib Sayyid al-Shuhada (KSS). Foram destruídos equipamentos militares usados pelos milicianos.
A ordem para os ataques aéreos foi dada diretamente pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O Pentágono disse em um comunicado que os Estados Unidos continuarão a realizar ataques aéreos semelhantes até que sejam capazes de impedir as atividades dos grupos na área. “Conforme demonstrado pelos ataques desta noite, o presidente Biden deixou claro que agirá para proteger o pessoal dos EUA”, disse o comunicado.
O Pentágono disse que as ações da USAF estão de acordo com a lei de autodefesa internacional e que os Estados Unidos são um país oficialmente convidado pelo governo iraquiano. “Por uma questão de lei interna, o presidente tomou essa ação sob sua autoridade do Artigo II para proteger o pessoal dos EUA no Iraque”, concluiu o comunicado à imprensa.
Analistas militares dizem que os ataques dos EUA foram resultado de um ataque na cidade de Arbil dia 26. Os Estados Unidos têm um consulado nesta cidade. O ataque foi realizado por drones armados com explosivos. Lembramos que, desde o início de 2021, houve pelo menos 40 ataques contra interesses americanos na região, muitos deles efetivados com drones suicidas ou mísseis.
@CAS