AAE: Operação HEIFARA chega ao fim na Polinésia. Após cerca de quarenta missões e 250 horas de voo, o Armée de l’Air et de l’Espace (AAE) concluiu no dia 26 de junho a Operação HEIRARA, que envolveu aeronaves Airbus A400M Atlas, o Airbus A330 Phénix e Dassault Rafale que demonstraram sua capacidade de operar no espaço aéreo polinésio, realizando inúmeras missões de treinamento. O próximo passo é a Operação WAKEA, no Havaí, que já iniciou no dia 27 na Pearl Harbor–Hickam (JBPHH).
O comboio composto por dois Airbus A400M, dois Airbus A330MRTT Phénix (AAE 042 e 044), um Boeing C-135FR (AAE 474) e três Rafales F3-R, sendo um B (AAE 309/30-HB) e dois C (AAE 111/4-IP e 131/30-GJ) saíram da França no dia 20 de junho, percorrendo 16.840 km, com direito ao sobrevoo do Círculo Polar Ártico.
As aeronaves chegaram ao Taiti no dia 21 de junho, após quase 40 horas de voo e uma dúzia de reabastecimento em voo desde a sua saída da França com estava nos Estados Unidos na Travis AFB. Apenas 21 horas após o pouso, a primeira missão foi disparada, totalizando mas de 40 até o dia 26, demonstrando a capacidade das aeronaves AAE. Além das missões de força com os Rafale, foi a oportunidade de explorar “as capacidades excepcionais do A400M, como o pouso em pistas custas de 500 m na região”.
O destacamento na Polinésia Francesa permitiu ao AAE trabalhar com as Forças Armadas da Polinésia Francesa (FAPF). O AAE realizou “missões de policiamento aéreo com o helicóptero Dolphin da Marinha Francesa, bem como missões logísticas com o A400M e FAPF nos atóis.
Com o fim da HEIFARA, o foco se volta para a missão WAKEA que começou em 27 de junho de 2021 no Havaí.
“Vamos desenvolver cooperação e interoperabilidade com os americanos. As discussões serão criadas em torno do Rafale e do F-22, bem como em torno do A400M e do C-17. O reabastecimento será feito no A330 Phénix. Tanto para os pilotos quanto para os técnicos, será culturalmente muito rico e lucrativo”.
General Louis Pena, chefe da missão do AAE.
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