EUA poderão reduzir forças militares no Oriente Médio. O Pentágono está planejando reduzir o número de esquadrões de caça e sistemas de defesa antimísseis implantados no Oriente Médio, enquanto os EUA buscam reduzir a sua presença na região, relatou o The Wall Street Journal.
O secretário de Defesa, Lloyd J. Austin III, informou à Arábia Saudita que os Estados Unidos pretendem retirar os sistemas de defesa de mísseis Terminal High Altitude Area (THAAD) e Patriot, além de alguns aviões de combate posicionados no país. Caças e sistemas de defesa antimísseis estacionados no Iraque, Kuwait e Jordânia, também deverão ser desativados e retornados para os EUA.
O porta-voz do Pentágono, John F. Kirby, não confirmou os detalhes, dizendo, em vez disso, que o departamento analisa regularmente a “sustentação dessas capacidades e sistemas em qualquer região que estão implantados”, não sendo “incomum” movimentá-los entre diferentes teatros operacionais, ou até mesmo “trazê-los de volta para casa para manutenção”.
“Temos uma presença muito forte na região do Oriente Médio, com muitos recursos lá”, disse Kirby. “Existem dezenas de milhares de funcionários, bem como sistemas e recursos em toda a região.”
A decisão de retirar os sistemas de defesa antimísseis e aeronaves ocorre no momento em que o Pentágono busca mudar a sua atenção para a região Indo-Pacífico e para a China, e ocorre simultaneamente durante os trabalhos de retirada completa do Afeganistão, que deverá estar concluída no mês de setembro.
O Pentágono enviou aeronaves, um sistema THAAD, e baterias Patriot, para a Base Aérea Prince Sultan, na Arábia Saudita, em outubro de 2019, após ataques de forças apoiadas pelo Irã no país. O então secretário de Defesa, Mark T. Esper, disse que as implantações foram para “assegurar e melhorar a defesa da Arábia Saudita”.
O contingente de resposta RED HORSE Airmen da USAF, foram enviados para a base saudita para construir a infraestrutura para hospedar aeronaves, e desde então a base do deserto hospedou implantações rotativas.
Fonte: The Wall Street Journal.