IAF ataca 130 alvos terroristas em Gaza. Os últimos dias tem sido tensos em Israel e na Faixa de Gaza. Desde o dia 7 de maio, conflitos com origem religiosa tem gerado ataques com foguetes por porte do grupo terrorista Hamas e retaliações por parte de Israel, que na madrugada do dia 11 de maio em Gaza, efetuou ataques aéreos a 130 alvos. Entre os alvos atacados: a casa de um comandante de batalhão da organização terrorista Hamas e a estrutura de inteligência militar da organização, além de pontos da organização Jihad Islâmica.
Os ataques da Israel Air Foce (IAF) foram feitos em ondas e teria empregado 80 caças. Na primeira e na segunda onda de ataques, caças F-15C/I, F-16D, F-35I, helicópteros AH-64 apoiados por outras aeronaves da Força Aérea, atacaram locais destinados segundo a inteligência de Israel, para a produção de armas do Hamas.
Na terceira onda de ataques, alvos do Hamas e da organização terrorista Jihad Islâmica foram atacados, incluindo: locais de fabricação de munições e complexos militares do Hamas e Jihad Islâmica, um dos quais abriga a casa de um comandante de batalhão terrorista do Hamas. Além disso, tanques do Exército de Israel e aeronaves da Força Aérea atacaram outros alvos terroristas, incluindo: dois túneis usados pelos terroristas. Em um destas ataques um prédio de 13 andares residencial teria desabado, sendo relatos da imprensa local.
O IDF ou Israel Defense Forces informou que irá aumentará suas forças no Comando Sul, se preparando para uma variedade de cenários, porém continuará a agir vigorosamente contra o Hamas e outras organizações. Os ataques aéreos deixaram cerca de 30 mortos e mais de 100 feridos em Gaza.
A nova onda de violência na região é fruto de confrontos entre a polícia israelense e fiéis mulçumanos em Jerusalém, em especial na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém. Estes confrontos deixaram mais de 300 feridos, principalmente na Mesquita Al Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos, que foi palco de um confronto violento entre fiéis e polícia.
A situação fez com que o Hamas exigisse que Israel cessasse a violência contra os fiéis nos templos religiosos em Jerusalém. Como a demanda não foi atendida, o grupo disparou 200 foguetes em direção ao território israelense, mas 90% dos projéteis foram interceptados por aeronaves e pelo sistema de defesa MIM-104 Patriot e Rafael Iron Dome, antes que causassem danos. No entanto seis israelenses teria ficado feridos e tres morreram.
Esta ação acabou gerando uma resposta de Israel através de ataques aéreos feito na noite de 10 de maio no Brasil e madrugada do dia 11 em Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou que o Hamas cruzou uma “linha vermelha” e que pagaria um “preço alto” por isso. Ele também elogiou a “firmeza” das forças de segurança para garantir a “estabilidade” de Jerusalém.
BREAKING: This is the current scene in Petath Tikvach, Israel
No dia de hoje, em retaliação aos ataques aéreos, mais de 130 lançamentos foram identificados da Faixa de Gaza para o território israelense, grande parte para Tel Aviv, somado mais de 450 nós últimos dias, número que tende a crescer.
Os caças da defesa aérea interceptaram dezenas de foguetes, mas a situação é tensa. O Aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv, interrompeu temporariamente o tráfego aéreo devido às contínuas barragens de foguetes no centro de Israel. O tráfego aéreo está sendo redirecionado para Chipre . Vídeos circulam nas redes sociais mostrando os ataques a Israel e a ação do sistema defesa aérea Patriot. Os ataques atingiram um oleoduto entre as cidades israelenses de Eliat e Ashkelon. Um dos foguetes atingiu em Holon, subúrbio de Tel Aviv um ônibus urbano que estava estacionado sem vítimas.
Rockets being filmed over Ben Gurion
Airport tonight
Originally tweeted by Intel Air & Sea (@air_intel) on 11 de May de 2021.
Diante desta situação é bem provável que Israel promova mais ataques aéreos a Faixa de Gaza nas próximas horas, ampliando assim a escalada de violência na região. A escalada de tensão entre Israel e Palestina está gerando a apreensão sobre a eclosão de uma nova guerra, similar a de 2014, que durou uma semana deixou um saldo de 2.100 mortos em Gaza e 73 em Israel, além da destruição de milhares de casas.
Em resposta aos ataque de hoje, Benjamin Netanyahu disse a pouco: “após analisarmos a situação decidimos retaliar o Hamas com a máxima força. Pagarão um preço alto por todos os ataques lançados contra Israel”.
@CAS