A Boeing anunciou em 31 de março, que assinou um contrato com a Marinha dos EUA (USN), no valor de US $1,6 bilhão, para a produção de 11 aeronaves P-8A Poseidon. Serão nove aeronaves destinadas para a USN e duas para a Royal Australian Air Force (RAAF),
parceiro do programa P-8A desde 2009.
O Boeing P-8A Poseidon é um vetor de longo alcance usado pelos EUA e outros países em missões de patrulha marítima (MPA), guerra antissubmarino (ASW) e anti-superfície (ASUW), inteligência, reconhecimento de vigilância (ISR) e busca e resgate (SAR). A Boeing já entregou 103 aeronaves para diversas forças armadas em todo o mundo, que acumularam mais de 300.000 horas de voo.
Equipado com um moderno sistema de missão de arquitetura aberta, além de contar com suporte comercial, atualmente o P-8 é a principal aeronave para missões ASW, podendo ser equipado com uma série de armamentos instalados em pods subalares e em compartimento interno de bombas, além de comportar até 129 sonobóias. Para estender a capacidade
operacional, o Poseidon está equipado com sistema de reabastecimento em voo.
Derivado do Boeing 737NG, o jato de passageiros mais popular do mundo, o P-8 compartilha 86% de componentes em comum com a versão comercial, proporcionando grande economia por conta de uma enorme cadeia de suprimentos e suporte disponível.
Atualmente o P-8 Poseidon possui duas versões, o P-8A Poseidon, usado pela USN, RAAF e pela Royal Air Force e o P-8I usado pela Marinha da Índia. Com essa recente encomenda, a frota de P-8A da USN sobe para 128 e da RAAF para 14 unidades.