Em 12 de março, um F-35B do Marine Operational Test and Evaluation Squadron One (VMX-1), do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), baseado na Estação Aérea dos Fuzileiros Navais (MCAS) de Yuma, Arizona, foi danificado durante uma missão de treinamento noturno de Apoio Aéreo Aproximado (CAS).
Segundo informações, o caça estaria usando o canhão GAU-22 na área do Complexo Yuma Range, quando um cartucho traçante de 25mm PGU-32/U (SAPHEI-T), explodiu imediatamente após sair do cano da arma. O cartucho PGU-32/U possui um detonador que ao atingir o alvo, dispara uma pequena carga explosiva contendo um elemento químico incendiário.
A aeronave pousou com segurança sem feridos, no entanto os danos estruturais causados pela detonação foram classificados como “Classe A”, a mais severa, o que significa custos elevados para reparo, podendo ser economicamente inviável. Uma investigação está em andamento para apurar as causas da ativação da munição sob a fuselagem da aeronave.
As versões navais F-35B (pouso e decolagem vertical) e F-35C (operações embarcada com catapulta) são equipados com pods externos GPU-9/A para acomodar o canhão General Dynamics GAU-22/A de 25mm. Embora o pod tenha sido projetado com características LO (Baixa Visilidade) respeitando a característica stealth da aeronave, o casulo externo degrada a seção transversal do caça, tornando a aeronave mais exposta aos radares inimigos.
Durante as operações CAS, as aeronaves em apoio aproximado, executam passes disparando canhão contra alvos em solo, ou munições guiadas (PGM) para destruir veículos insurgentes, aliviando a pressão sobre as forças amigas em combate.
@FFO