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Academia da Força Aérea completa 80 anos

26 de março de 2021
A Academia da Força Aérea completou em 25 de março 80 anos de existência (Foto: FAB).
A Academia da Força Aérea completou em 25 de março 80 anos de existência (Foto: FAB).

A Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), completou na quinta-feira (25), seus 80 anos de existência. Sua história confunde-se com a própria história da Força Aérea Brasileira. No dia 25 de março de 1941, apenas dois meses após a criação do Ministério da Aeronáutica, foi assinado o Decreto nº 3.142, que criou a Escola de Aeronáutica, com sede no Campo dos Afonsos (RJ). Passadas oito décadas de muitas mudanças, a razão de ser desta Organização Militar do Comando da Aeronáutica (COMAER), subordinada à Diretoria de Ensino (DIRENS), continua a mesma: o Cadete da Aeronáutica, o futuro líder da Força Aérea Brasileira (FAB).

Ainda nos primeiros anos da Escola de Aeronáutica, em decorrência das condições climáticas e topográficas não favoráveis à prática da instrução aérea e da crescente atividade aérea comercial no Rio de Janeiro, iniciou-se a busca por uma nova localidade para sediar a Escola. Foi, então, designada uma comissão de Oficiais com a finalidade de escolher um novo local, isento das limitações do Campo dos Afonsos. Entre os lugares cogitados, foi selecionado o interior do Estado de São Paulo, destacando-se a região compreendida entre as cidades de Rio Claro, Campinas e Ribeirão Preto. Pirassununga acabou sendo a escolhida, e após um período inicial de construção, foi inaugurado em 1960 o Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica (DPEAer). “No dia em que entrei pelo Portão Norte do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica, só havia aqui as construções que hoje abrigam a Divisão Administrativa e os Bancos, além dos seis hangares”, comenta o Coronel de Infantaria Veterano Celso Aparecido Mencucini Martins, que serviu no DPEAer à época, ainda como Soldado.

T-25C 1908 do 2º EIA e o T-27 FAB 1443 do 1º EIA receberam uma pintura especial alusiva aos 80 anos da AFA (Fotos: FAB).

Já em 1969, a Escola de Aeronáutica foi rebatizada como Academia da Força Aérea, e em 1971 foi transferida em definitivo para o interior paulista. A chegada dos cursos de Intendência (ainda no Campo dos Afonsos) e de Infantaria (na AFA em 1983, com a extinção da Escola de Oficiais de Infantaria de Guarda em Curitiba-PR) deu maior amplitude ao escopo da formação dos futuros líderes da FAB. O Ninho das Águias, modo como a AFA é carinhosamente chamada, forma também aqueles que são responsáveis pela gestão e logística e pelas ações de salvaguarda das pessoas e das instalações no âmbito do Comando da Aeronáutica. “Alinhada às concepções de vanguarda que sempre permearam a existência da nossa Força Aérea, a AFA veio ao longo dos anos ampliando sua capacidade profissional e realizando os ajustes de rota sempre que as necessidades, contingências e evoluções tecnológicas assim demandavam.”, explica o Comandante Interino da AFA, Coronel Aviador Marcelo Gobett Cardoso.

  • Em 25 de março de 1941, apenas dois meses após a criação do Ministério da Aeronáutica, foi criada a Escola de Aeronáutica (Arte: FAB).

De maneira direta ou indireta, um efetivo de quase 3.000 pessoas da Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga contribui para que os jovens militares cumpram sua rotina acadêmica e militar diariamente de forma ininterrupta. Aqueles que servem na AFA como instrutor, de voo ou da área acadêmica, reconhecem a importância desta missão. “A Academia é, para mim, a Unidade mais importante da Força Aérea, pois é onde se forjam os futuros líderes desta nobre Instituição. Quem retorna a AFA, como Oficial no início da carreira, como foi o meu caso, e participa intensamente da instrução acadêmica, seja ela de voo ou não, além de contribuir, efetivamente, nesse mister, tem a oportunidade de sedimentar, de vez, seus alicerces profissionais que servirão de base para sua caminhada futura”, afirma o Coronel Aviador Veterano Paulo Farias de Castro, que serviu por duas vezes no Ninho das Águias.

Em 1969, a Escola de Aeronáutica foi rebatizada como Academia da Força Aérea, e em 1971 foi transferida em definitivo para Pirassununga (Fotos: FAB).

Alinhada às demandas estratégicas da FAB, a AFA mantém-se em constante atualização, seja na sua estrutura física, seja nas suas práticas acadêmicas e doutrinárias. Após mais de 10.000 Aspirantes formados, a preocupação com a utilização de novos métodos de ensino, o uso de ambiente virtual de aprendizagem, a redefinição do sistema de treinamento simulado de voo e a modernização da aeronave T-27 Tucano são exemplos de ações que visam garantir que o Aspirante formado cumpra com excelência a missão de controlar, defender e integrar os 22 milhões de km2 que estão sob responsabilidade da Força Aérea. “Para uma Instituição que não se acomoda com o passar do tempo, resta-nos estar à frente do nosso ciclo e, assim, nos preparar para os 100 anos da Força Aérea Brasileira!”, finaliza o Coronel Gobett.

A formação dos cadetes da AFA tem duração de quatro anos. Ao concluir o curso, os jovens recebem diplomas de bacharéis em Administração com ênfase em Administração Pública e bacharéis de acordo com o quadro escolhido: Ciências Aeronáuticas com habilitação em Aviação Militar, Ciências da Logística com habilitação em Intendência da Aeronáutica e Ciências Militares com habilitação em Infantaria da Aeronáutica. Os Cadetes Aviadores são preparados para a pilotagem militar, sendo fomentado o desenvolvimento do espírito combativo; os Intendentes para desempenhar atividades administrativas e logísticas; os de Infantaria para defesa de pessoal e instalações, com foco em operações especiais, emprego de tropa, autodefesa e defesa antiaérea.

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