Os planos iniciais para um novo sistema de defesa de mísseis balísticos – o programa Next Generation Interceptor (NGI), que há tempos estava “adormecido”, prece que está novamente sobre a mesa da vice-secretária de Defesa americana Kathleen Hicks. Com isto, Programa antimísseis Americano será retomado em 2021. Desde 2019 ele está em fase embrionária e aguardando o sinal verde para a fase de desenvolvimento.
Oficiais do Pentágono e equipes da indústria de defesa têm trabalhado em dois contratos de desenvolvimento. Planos elaborados pela Agência de Defesa de Mísseis exigiam que o Pentágono escolhesse dois vencedores, entre as propostas lideradas por equipes da Northrop Grumman, Lockheed Martin e Boeing. O vendedor final levaria a uma contrato para construir até 20 novos mísseis interceptadores que protegeria o país contra mísseis balísticos lançados pela Coréia do Norte ou Irã.
Tom Karako, diretor do Projeto de Defesa de Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, disse estar “confiante de que a liderança sênior do Pentágono dará à questão do NGI o olhar mais atento que merece e se moverá em direção a um caminho adequado e sustentável capaz de abordar um ameaça significativa que o é o ataque por mísseis balíticos”.
O NGI é concebido como o substituto para as falhas do programa Redesigned Kill Vehicle (RKV), que foi descartado em 2019 depois de queimar US$ 1,2 bilhão em fundos de pesquisa e desenvolvimento. O RKV seguiu um cronograma ambicioso e foi inicialmente programado para ser colocado em funcionamento em 2020Mas a Agência de Defesa de Mísseis não se apressou no trabalho do NGI, emitindo requisitos em 2019 e, ao que tudo indica, fazendo seu trabalho de casa sobre como e por que o esforço anterior falhou.