A Forsvaret, ou Real Força Aérea Norueguesa (RNAF) assumirá em março a missão de QRA (Quick Reaction Alert) na Islândia, com um destacamento F-35A Lightining II do Esquadrão 332 (332sq). Esta é a segunda vez que os F-35 noruegueses irão assumir a missão de Policiamento Aéreo da Islândia (IAP). Simultaneamente a Noruega realizará missão QRA à partir da Base Aérea de Bodø, no seu território, com seus F-16AM/BM, fechando a vigilância OTAN do Atlântico Norte.
São cerca de 150 pessoas envolvidas, entre militares e civis, durante a IAP para manter prontidão 24×7 (24 horas por dia, 7 dias por semana). O gerenciamento das atividades são realizadas pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas da OTAN, na Alemanha, e pelo Centro de Controle e Relatórios da Noruega (CRC), na Base Aérea de Keflavik, além da Guarda Costeira da Islândia.
Como membro da OTAN, a Islândia faz parte do Sistema Integrado de Defesa Aérea e de Mísseis, para compor a confecção do Recognized Air Picture (RAP) para o espaço aéreo do Atlântico Norte. No entanto, o país insular não tem capacidade militar para conduzir o Policiamento Aéreo, e por isso, desde meados de 2008, membros da Aliança realizam implantações periódicas de unidades de caça para atender às necessidades operacionais da Islândia.
Desde o início das missões IAP, dez Aliados já enviaram destacamentos: Canadá, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Noruega, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos. Essa união demonstra a coesão e solidariedade da Aliança multinacional, bem como o poder de dissuasão e defesa sob a bandeira da OTAN.
A Forsvaret já recebeu 28 Lockheed Martin F-35A Lightining II, de 52 encomendados originalmente. Desses, 21 F-35A compõem o 332sq, na Base Aérea de de Ørland, e sete permanecem na Base Aérea da USAF, em Luke, Arizona, para o treinamento dos militares noruegueses.