De acordo com informações divulgadas pela U.S. Navy (USN), em 9 de fevereiro, aeronaves do USS Theodore Roosevelt (CVN 71) Carrier Strike Group 9 (CSG 9) e do USS Nimitz (CVN 68) Carrier Strike Group 11 (CSG 11), realizaram operações conjuntas sobre o Mar da China Meridional. As unidades de ataque coordenaram missões conjuntas em uma zona de alto tráfego, demonstrando as suas capacidades de atuar em ambientes conturbados.
O exercício consistiu na realização de uma série de missões de ataque, com objetivo de aumentar a interoperabilidade e as capacidades de comando e controle das unidades. A última vez que os EUA conduziram operações conjuntas com dois porta-aviões nessa região, foi em julho de 2020, com os grupos de ataque do USS Ronald Reagan (CVN 76) e do USS Nimitz (CVN 68).
Esse exercício conjunto na região Indo-Pacífico, faz parte da doutrina operacional da USN, e tem como principal objetivo manter a prontidão da frota para eventuais operações ao lado das nações aliadas na manutenção da paz da região.
O Grupo de Ataque 9 (CSG 9) liderado pelo USS Theodore Roosevelt (CVN 71), está composto pela Carrier Air Wing 11 (CVW 11); o Cruzador de mísseis guiados Classe Ticonderoga, USS Bunker Hill (CG 52); e pelo Destroyer Squadron 23 (DESRON 23), que reúne os Destróieres de mísseis guiados Classe Arleigh Burke, USS Russell (DDG 59) e USS John Finn (DDG 113).
O CSG 11 liderado pelo USS Nimitz (CVN 68), reúne a Carrier Air Wing 17 (CVW 17); o Cruzador de mísseis guiados USS Princeton (CG 59); e o Destroyer Squadron 9 (DESRON 9), com o Destróier de mísseis guiados Classe Arleigh Burke, USS Sterett (DDG 104).
O USS Theodore Roosevelt partiu de San Diego para a implantação programada no Indo-Pacífico em 23 de dezembro do ano passado, enquanto o USS Nimitz partiu de Bremerton, Washington, em 27 de abril de 2020, para participar do Exercício COMPTUEX. Atualmente, os grupos de ataque dos dois porta-aviões estão implantados na área de operações da 7ª Frota, a maior frota naval desdobrada dos Estados Unidos. Ela emprega entre 50 e 70 navios e submarinos nos oceanos Pacífico Ocidental e Índico, e interage rotineiramente com 35 nações, durante as suas missões de preservar a liberdade de navegação e proteger a região Indo-Pacífico.
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