O Amazônia-1 é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. É um desenvolvimento coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI).
O lançamento será no próximo dia 28 de fevereiro, às 10h24 da manhã, horário local da Índia – à 01h54 da manhã no Brasil, a partir do Centro de Lançamento Sriharikota.
Montagem, Integração e Testes do Amazonia 1
As atividades de montagem, integração e testes (AIT) do satélite Amazonia 1 foram realizadas no Laboratório de Integração e Testes (LIT) situado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de São José Campos/SP.
Após a AIT os módulos de serviço e de carga útil do satélite foram separados, acondicionados em seus containers e transportados para as instalações da base de lançamento em Sriharikota, Índia.
O Amazônia-1 deixou o Brasil às 11h48 minutos de 22 de janeiro de 2021, do Aeroporto Internacional de São José dos Campos/SP a bordo do B777-F1H A6-AFK da Emirates Sky Cargo. Ao todo foram necessários 52 containers especiais para transportar com segurança os módulos do satélite, que pesa 638 kg. O voo EK9914 fez uma primeira escala em Dacar, no Senegal, depois mais uma em Dubai, nos Emirados Árabes. De lá já como EK9228, seguiu para Bangkok na Tailândia e após Chennai na Índia, antes de rumar para o destino final em Sriharikota, também na Índia, onde está localizado o Centro Espacial Satish Dhawan. O voo até o destino final durou aproximadamente 24 horas.
Os containers com o satélite e seus equipamentos foram levados para o Prédio de Preparação de Satélites da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Indian Space Research Organization – ISRO). Os containers foram abertos e seu conteúdo inspecionado pela equipe. Em seguida, foram montados os equipamentos de teste e suporte, mecânicos e elétricos, tanto na Sala de Integração (área limpa), como na Sala de Controle do satélite.
Nas instalações da ISRO seus módulos foram acoplados e o satélite foi integrado ao sistema de separação do veículo lançador PSLV-C51 (foto abaixo).
@CAS