A Força Aérea da República da Coreia do Sul (RoKAF) acionou seus caças em QRA (Quick Reaction Alert) dia 21 de dezembro, após 19 aviões militares russos e chineses, incluindo bombardeiros estratégicos, para evitar que violassem a Air Defence Identification Zone (ADIZ) da Coreia do Sul. Foram acionados caças Boeing F-15K. A ADIZ são áreas na região que limitam o espaço aéreo defendido por China, Japão, Coreia do Sul e Taiwan.
De acordo com a declaração do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Coréia do Sul:
“Este incidente parece ser um exercício militar conjunto russo-chinês, mas requer uma análise mais aprofundada. Nossos militares enviaram caças antes que os russos e chineses entrassem na área de defesa aérea”, disse o comunicado.
Os primeiros se aproximarem do espeço aéreo sul-coreano, foram quatro aviões chineses, provavelmente bombardeiros Xian H-6. Posteriormente, 15 aeronaves russas, incluindo bombardeiros Tupolev Tu-95 “Bear”, Sukhoi Su-34 e Biriev A-50M “Mainstay” AEW também o rumaram para o limite da área ADIZ, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
“Ligamos para os adidos militares de ambos os países e expressamos nossa preocupação com o incidente”, disse o Ministério da Defesa Sul-Coreano.
Segundo fontes da Yonhap, os militares chineses informaram previamente a Coreia do Sul que os aviões realizam exercícios de rotina – algo não confirmado pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul. Seul e Moscou não mantêm a chamada linha direta de comunicação militar.
O provável motivo do exercício conjunto bombardeiros estratégicos da Rússia e China na região foi testar a força, a capacidade e o tempo de resposta da RoKAF. A pergunta que fica é qual a intenção, ou isto foi apenas um exercício.
@CAS