A General Atomics Aeronautical Systems (GA-ASI) anunciou em 4 de dezembro que recentemente operou uma aeronave não tripuladas UAS Avenger, equipada com um software fornecido pelo governo, chamado CODE – Collaborative Operations in Denied Environment.
Durante o voo de teste realizado em 28 de outubro, em local não revelado, o CODE controlou as manobras do Avenger por mais de duas horas sem a necessidade de qualquer intervenção do piloto em solo. O GA-ASI também adicionou funções específicas no software, permitindo ao Avenger conduzir uma missão integrada com seis aeronaves em voo ao mesmo tempo – cinco das quais eram virtuais, para efeitos de demonstração. A missão do voo autônomo foi definida por um operador CODE, que usou um pequeno computador comercial rodando um software fornecido pelo governo dos EUA para definir os objetivos da missão.
Os pontos da missão foram compartilhadas com a constelação de aeronaves não tripuladas usando mensagens formatadas no formato Link 16, seguindo o protocolo JREAP – Joint Range Extension Applications Protocol. Esses pontos foram passados para o UAS por estações terrenas criadas pela GA-ASI. A empresa acrescenta que “a arquitetura aberta do CODE, permite a comunicação entre a aeronave, o software e o piloto automático”.
David R. Alexander, presidente da GA-ASI, disse que:
“Isso representa um grande passo no caminho para missões autônomas mais complexas para UAS, onde os comandos do operador são minimizados, visando o suporte ideal para a gerência de vários equipamentos em cenários de combate complexos. Para este voo inicial, usamos o Avenger como substituto de voo para o conjunto de capacidade Skyborg, que é um foco principal para o portfólio ar-ar emergente do GA-ASI.”
A GA-ASI afirma que o teste do CODE foi necessário para compreender melhor o processamento de Inteligência Artificial cognitiva (AI – Artificial Intelligence) embarcado em um UAS de grande porte, como o Avenger. “Usando um link-rádio TTNT – Tactical Targeting Network Technology, em uma rede habilitada para comunicações de missão, a GA-ASI foi capaz de mostrar a integração de Links de Dados Táticos Avançados (ATDL) e a separação entre sistemas de vôo e de missão crítica”, acrescentou a empresa.
@FFO