Com a previsão de retirar 29 aeronaves de reabastecimento em voo (REVO) a partir do ano fiscal 2021, o chefe do Comando de Transporte dos Estado Unidos (US TANSCOM – United States Transportation Command) – advertiu publicamente que isto terá um forte impacto operacional. O General do US Army Stephen R. Lyons contestou a decisão de retirar 13 KC-135R e 16 KC-10A da USAF em 2021 e acrescentou que seu substituto imediato, o Boeing KC-46A, não está pronto para o combate, pois a fabricante ainda não corrigiu uma série de problemas críticos, em especial, com o sistema de visão remota que impedem os operadores de reabastecimento empreguem com segurança o sistema flying boom de REVO. As críticas do comandante do US TRANSCOM ocorreram no dia 25 de fevereiro de 2020, durante audiência perante o Committee on Armed Services (Comitê de Serviços Armados) do Senado. O General Lyons afirmou:
“A retirada dos KC-10A e KC-135R antes que os KC-46A sejam realmente capazes de executar sua principal missão de reabastecimento aéreo cria uma ‘queda na capacidade operacional’, pois o KC-46 não está operacional em sua atual configuração para missões reais”.
Conforme um relatório do US TANSCOM de 20 de fevereiro, Lyons quer que o Congresso reverta retirada das aeronaves em 2021, e insiste em uma “revisão da retirada de qualquer aeronave da frota com base no progresso do KC-46”. O US TANSCOM estimou que custaria US$ 110 milhões para manter os 16 KC-10A e 13 KC-135R voando por mais um ano. A visão geral do US TRANSCOM contrasta fortemente com a visão da USAF, que acredita que a saída das 29 aeronaves é um “risco aceitável” à sua capacidade de reabastecimento aéreo.