Em 11 de janeiro, a Boeing e a USN testaram um F/A-18F Super Hornet equipado com um pod IRST (Infrared Search & Track) block II. O voo correu na Adurds AFB, Califórnia. O IRST block II é um componente crítico do futuro F/A-18E e E/A-18G block III. A conversão para o Bloco III incluirá maior capacidade de rede, maior alcance com tanques de combustível conformais (CFT), um sistema avançado de cockpit, melhorias na assinatura radar e um sistema de comunicação aprimorado. As atualizações devem manter o F/A-18 em serviço ativo nas próximas décadas. O IRST é um sensor passivo infravermelho de longo alcance, capaz de busca e travar em alvos de forma precisa. “O IRST transformará a maneira como o Super Hornet conduz as operações ar-ar, permitindo que a frota domine os céus em todos os cenários”, disse o Capitão Frank Morley, do Naval Air Systems Command (NAVAIR) e gerente dos programas F/A-18 e E/A-18G, após o bem-sucedido voo. O novo sensor ar-ar, montado dentro de um tanque de 480 US galões, modificado e instalado na linha central da fuselagem, foi desenvolvido como uma resposta direta aos sistemas de guerra eletrônica, em especial, jammers avançados de memória de radiofrequência digital (DRFM), que podem prejudicar ou cegar o radar a bordo do míssil AIM-120 AMRAAM. O novo pod IRST é uma versão de última geração do sensor AN/AAS-42 do F-14D, que permitirá ao Super Hornet uma alternativa de direcionamento ar-ar em um ambiente eletrônico de alta ameaça. Ao contrário de um radar, que usa pulsos de ondas de rádio para detectar alvos, o IRST é um sensor passivo que usa um feixe infravermelho de ondas longas para encontrar o alvo. Além disso, como o IRST é passivo, não há emissões reveladoras para alertar o inimigo sobre a presença do Super Hornet. O novo sistema IRST pode rastrear simultaneamente vários alvos. No entanto, os IR são sensíveis às condições ambientais e o desempenho pode variar bastante dependendo do clima.