A Lockheed Martin informou que irá proceder a substituição do sistema Autonomic Logistics Information System (ALIS) pelo sistema Operational Data Integrated Network (ODIN) nos próximos dois anos. O ALIS é uma espécie de “cérebro do F-35”. Ele lida com cerca de 65 tarefas, incluindo planejamento de missões e programação de voos; processa uma quantidade colossal de informações coletadas pelos sensores e antenas do F-35; programa reparos e manutenção em diferentes partes da aeronave e faz relatórios sobre o desempenho do avião. Também é capaz também de fazer pedidos automáticos de peças. No entanto, assim como vários outros sistemas do F-35, ele não está imune a falhas. Só no ano de 2019, uma unidade de F-35 da USAF reportou ter gasto 45 mil horas/homem para corrigir falhas e executar tarefas manuais adicionais por falha no ALIS. Duas bases da USAF deixaram de usar o ALIS em 2019 até que ele realmente funcionasse. A Força Aérea Israelense (IAF) também importou seu próprio sistema, instalado em cima do da Lockheed, em parte devido as necessidades do F-35I na IAF, mas também, em função da falta de confiabilidade do ALIS. Em um relatório da aérea de testes e avaliação operacional do Pentágono em 2018, havia a informação de que “a promessa inicial do ALIS – a manutenção preventiva para redução de custos, o planejamento rápido de missões e a transmissão de dados de missão – foi prejudicada pelo inchado software do sistema, problemas de hardware e o ritmo lento e incerto de melhorias da Lockheed Martin. As constantes reclamações levaram ao Departamento de Estado e a fabricante a buscar uma solução. Ela virá sob a forma do ODIN, um novo sistema de rede baseado em dados armazenados em nuvem, que atenderá ao comando de voz dos pilotos e pessoal de manutenção. O grande problema de capacidade de armazenar e processar informações deverá ser superado com o uso de dados em nuvem.