A Base Aérea de Amberley, da Força Aérea Real Australiana (RAAF – Royal Australia Air Force), mantém uma tradição que remonta a Segunda Guerra Mundial, batizando as aeronaves das suas unidades. Desta forma, os sete KC-30A (Airbus A330MRTT) que compõem o 33 Squadron, receberam nomes da cidades vizinhas à base:
A39-001 (c/n 0747/MRTT001) “City of Ipswich”
A39-002 (c/n 0951/MRTT002) “City of Brisbane”
A39-003 (c/n 0969/MRTT003) “City of Wivenhoe”
A39-004 (c/n 1036/MRTT004) “City of Scenic Rim”
A39-005 (c/n 1183/MRTT005) “City of Warrego”
A39-006 (c/n 0892/MRTT039) “City of Willowbank”
A39-007 (c/n 0898/MRTT040) “City of Somerset”
A Comandante do 33 Squadron, Sarah Stalker, disse que os nomes das cidades, servem como estímulo aos tripulantes quando estão deslocados.
“Frequentemente o nosso pessoal sai para operações distantes por longos períodos, deixando as nossas famílias e amigos nessas comunidades”, e completou “quando retornamos das missões, poucos sentimentos são melhores do que ver esses lugares do alto, e os nomes nas aeronaves nos trazem a lembrança de casa.”
Esta tradição do esquadrão começou durante a Segunda Guerra Mundial, quando o 33Sq recebeu cinco Empire Flying Boats da Qantas, que tinham os nomes de batismo Centaurus, Calypso, Coogee, Coolangatta e Clifton. Com o fim da Grande Guerra, o esquadrão 33 foi dissolvido, e apenas em 1983 foi restabelecido, na Base Aérea de Richmond.
Durante a nova fase em Richmond, a frota foi composta por seis Boeing 707 reabastecedores, que receberam os nomes de batismo, a saber: “City of Sydney” (A20-629), “City of Richmond Town” (A20-624), “City of Windsor Town” (A20-267), “City of Clarendon” (A20-623), “City of Castlereagh” (A20-261) e “City of Wilberforce” (A20-103). Inclusive a fuselagem do A20-809, que nunca voou operacionalmente, e que foi adquirida pela RAAF apenas para fornecer peças ao restante da frota, recebeu o nome “Hulksbury”. Em junho de 2008 o último Boeing 707 foi desativado e no mes seguinte, o 33Sq foi realocado em Amberley.
A Comandante Stalker disse que o centenário da RAAF no ano que vem, revigorou o interesse pela história do 33 Squadron. “Cada esquadrão tem uma cultura única que foi cultivada durante o seu tempo de serviço, e o nome de aeronaves é uma tradição da qual temos orgulho de continuar”, disse ela.
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