

Intensifica o conflito entre Tailândia e Camboja. O conflito entre a Tailândia e o Camboja continua em ritmo intenso nesta quinta-feira (11/12), o quarto dia de confrontos entre os dois países vizinhos do sudeste asiático.
Um porta-voz do Ministério da Defesa da Tailândia (MoD) afirmou em uma coletiva de imprensa em Bangkok que o conflito continua em diversos pontos críticos ao longo de um trecho de 600 km da fronteira entre o nordeste e o sudeste da Tailândia.
“O conflito não está diminuindo de forma alguma. Estamos conduzindo nossas operações com base na proporcionalidade e no direito à autodefesa. As forças armadas tailandesas estão trabalhando juntas, de forma coordenada, em operações conjuntas, a fim de repelir as agressões das forças armadas cambojanas”, disse o porta-voz em coletiva de imprensa

Um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional do Camboja (MND) disse que as forças armadas tailandesas mobilizaram para a linha de frente recursos como tanques, aeronaves de combate, plataformas de artilharia de 105 mm e 155 mm, veículos aéreos não tripulados (UAV) e munições de ataque de precisão, além de um “grande número de tropas”.
No início do conflito, as províncias fronteiriças tailandesas, incluindo Ubon Ratchathani, Si Sa Ket e Surin, foram citadas como áreas de combate cruciais. Durante o dia de hoje, outras províncias tailandesas – incluindo Sa Kaeo, Chanthaburi, bem como áreas ao largo da costa de Trat – foram identificadas como zonas de conflito.
O MND do Camboja indicou que os combates são mais intensos nas províncias fronteiriças de Battambang, Banteay Meanchey, Preah Vihear e Oddar Meanchey. Segundo o porta-voz do MD tailandês, o Exército Real do Camboja (RCA) mobilizou nessas zonas de conflito equipamentos como o lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad de 122 mm, sistemas de morteiro e munições de ataque de precisão.
No início dos confrontos, a Força Aérea Real Tailandesa confirmou que seus caças JAS 39 Gripen lançaram um ataque aéreo de alta precisão contra o Complexo de Cassinos Lim Heng, na área de O’Smach, Camboja, após a inteligência concluir que essas instalações estavam sendo usadas pelas forças inimigas para lançar drones kamikazes.
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