

Incidente entre caças J-15 chineses e F-15J japoneses. O Japão apresentou uma queixa diplomática formal contra a China, após dois incidentes separados no sábado (6/12), nos quais caças multifuncionais J-15 embarcados no porta-aviões chinês Liaoning travaram seus radares de controle de tiro em caças F-15J da JASDF.
Segundo o Japão, caças F-15J da Japan Air Self Defense Force (JASDF) que haviam sido acionados de Nyutabaru (RJFN) — provavelmente do 305 Hikotai, para responder a possíveis violações do seu espaço aéreo perto da ilha de Okinawa, no sul do Japão, quando alegaram, por duas oportunidades distintas, que foram “iluminados” pelos radares dos Shenyang J-15T Flying Shark (versão naval do J-15).

A força tarefa da PLAN (Marinha Chinesa), liderada pelo grupo de ataque de porta-aviões Liaoning CV-16, está realizando manobras ao sul do Japão. Segunda a PLAN, os exercícios eram em águas internacionais. Os J-15T travaram seus mísseis nos F-15J para autodefesa, enquanto a frota realizava um exercício de demonstração de “Liberdade de Navegação”.
Não há informações se os caças japoneses também engajaram os J-15T.
A cobrança formal do Japão por explicações resultou em uma resposta chinesa.
“As alegações do Japão são completamente inconsistentes com os fatos. Exigimos veementemente que o Japão cesse imediatamente seus atos caluniosos e difamatórios contra a China e discipline rigorosamente suas operações na linha de frente”.
O porta-voz, Capitão de Mar e Guerra Wang Xuemeng, observou que o grupo de ataque do porta-aviões Liaoning da PLAN realizou um treinamento de voo normal para caças embarcados nas áreas marítimas e aéreas designadas a leste do Estreito de Miyako, e que as zonas de treinamento foram anunciadas com antecedência.
No entanto, aeronaves das Forças de Autodefesa do Japão se aproximaram repetidamente e interromperam as zonas de treinamento do grupo de ataque do porta-aviões chinês, afetando seriamente as operações normais e representando uma séria ameaça à segurança de voo, enfatizou o porta-voz. A PLAN tomará as medidas necessárias, conforme a lei, para salvaguardar firmemente sua segurança e seus direitos e interesses legítimos, enfatizou o porta-voz.
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