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Hackers vazam documentos russos sobre venda de caças Su-57 para Argélia e Su-35 para o Irã e Etiópia

6 de outubro de 2025
Hackers vazam documentos russos sobre venda de caças Su-57 para Argélia e Su-35 para o Irã e Etiópia. Foto: VKS.
Hackers vazam documentos russos sobre venda de caças Su-57 para Argélia e Su-35 para o Irã e Etiópia. Foto: VKS.

Hackers vazam documentos russos sobre venda de caças Su-57 para Argélia e Su-35 para o Irã e Etiópia. Documentos vazados recentemente, supostamente obtidos do conglomerado de defesa estatal russo Rostec, descreve detalhes e planos de exportação dos avançados caças Sukhoi 57 para vários clientes, incluindo Irã, Argélia e Etiópia. Mais de 300 documentos da Rostec foram acessados por hackers e tornados públicos em 03/10 em diversos meios da internet.

Entre os materiais expostos foram apresentados contratos de exportação, detalhando a cooperação de defesa entre Moscou e parceiros estrangeiros, incluindo meios logísticos para contornar sanções internacionais. Embora a autenticidade dos documentos não tenha sido verificada de forma independente, analistas afirmam que o conteúdo estaria intimamente alinhado com relatórios anteriores conhecidos.

Os documentos foram obtidos por hackers e ainda carecem de validação independente. Fonte: Redes Sociais.
Os documentos foram obtidos por hackers e ainda carecem de validação independente. Fonte: Redes Sociais.

Uma das páginas mais compartilhadas parece listar contratos da “KRET”, uma subsidiária da Rostec especializada em guerra eletrônica e aviônica para integração nos jatos Sukhoi de exportação. O documento identifica os clientes do país por códigos baseados no sistema de classificação nacional russa, sendo o Irã “364”, a Argélia “012” e a Etiópia “231”.

De acordo com o documento, o Irã encomendou 48 caças multifuncionais Su-35, a Argélia adquiriu 12 caças de quinta geração Su-57 e 14 jatos de ataque Su-34, enquanto a Etiópia assinou um contrato para seis Su-35. Se forem reais, essas informações representam os contratos de exportação mais substanciais desde a invasão da Ucrânia (em fevereiro de 2022) e sinalizariam um aprofundamento dos laços de defesa de Moscou com vários aliados não ocidentais.

O documento identifica os clientes do país e códigos, sendo o Irã "364", a Argélia "012" e a Etiópia "231". Fonte: Redes Sociais.
O documento identifica os clientes do país e códigos, sendo o Irã “364”, a Argélia “012” e a Etiópia “231”. Fonte: Redes Sociais.

Os documento mostram cronogramas de produção e entrega

Pelo exposto, o Irã deveria começar a receber seus Su-35 entre 16 e 18 meses e 46 e 48 meses após o recebimento dos pagamentos antecipados. Supondo que o pagamento inicial tenha sido feito em 2022, as entregas dos subsistemas KRET para a fábrica de aeronaves ocorreriam entre 2024 e 2026. A montagem, os testes de voo e a certificação das aeronaves ocorreriam na sequência e as entregas – supostamente – aconteceriam entre 2026 e 2028.

A Argélia deveria receber seus Su-57 e Su-34 entre 2024 e 2026, em linha com relatos anteriores de que as negociações para os caças furtivos estariam bastante avançadas. Se confirmado, a Argélia se tornaria o primeiro cliente estrangeiro do Su-57, marcando um passo importante para o problemático programa de caças de quinta geração da Rússia.

Para a Etiópia, o documento faz referência a seis caças Su-35, sugerindo que o acordo estaria avançado e/ou que as entregas já começaram.

Um Su-35 produzido originalmente para o Egito, que desistiu da compra. Comentou-se que a Argélia poderia ficar com esses caças, o que - pelos documentos vazados - não está se confirmando. Foto: UAC.
Um Su-35 produzido originalmente para o Egito, que desistiu da compra. Comentou-se que a Argélia poderia ficar com esses caças, o que – pelos documentos vazados – não está se confirmando. Foto: UAC.

O cronograma descrito nos documentos sugere que a maioria desses contratos foi assinada ou iniciada antes ou logo após a invasão da Ucrânia, com cronogramas de entrega que se estenderiam até a segunda metade da década. A complexidade da cadeia de suprimentos e de produção também aponta para a necessidade da Rússia de sincronizar sua base industrial para cumprir os compromissos de exportação e, ao mesmo tempo, sustentar a demanda militar interna.

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