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Implementação do PBCS na FIR Atlântico garantirá maior segurança e eficiência para o tráfego aéreo

1 de outubro de 2025
Implementação do PBCS na FIR Atlântico garantirá maior segurança e eficiência para o tráfego aéreo. Foto ilustrativa.
Implementação do PBCS na FIR Atlântico garantirá maior segurança e eficiência para o tráfego aéreo. Foto ilustrativa.

Implementação do PBCS na FIR Atlântico garantirá maior segurança e eficiência para o tráfego aéreo. O aumento do tráfego aéreo mundial demanda uma gestão cada vez mais eficiente. Um dos conceitos mais promissores para isso é o PBCS (Performance-Based Communication and Surveillance ou Comunicação e Vigilância Baseadas em Performance) que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está sendo implementado na Região de Informação de Voo (FIR) Atlântico.

O PBCS se baseia na utilização criteriosa de tecnologias de comunicação e vigilância por enlace de dados e possibilita menores separações entre as aeronaves em espaços aéreos remotos. A fase 1 será inaugurada até o final de 2026 e prevê que a redução nas atuais separações longitudinais entre as aeronaves em rota.

Quando implementada na FIR Atlântico a atual separação entre as aeronaves será reduzida de 80 milhas náuticas, ou 10 minutos, para apenas 5 minutos.
Quando implementada na FIR Atlântico a atual separação entre as aeronaves será reduzida de 80 milhas náuticas, ou 10 minutos, para apenas 5 minutos.

A implementação deste projeto, que é parte do Programa SIRIUS Brasil e a norma que estabelecerá as diretrizes para a aplicação prática do conceito é a Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo (CIRCEA) 63-12, com previsão de publicação ainda este ano.

“A implementação do PBCS na FIR Atlântico se caracteriza como uma inovação e representará um avanço operacional para o SISCEAB. Além disso, essa iniciativa reflete a adesão efetiva do país às iniciativas globais de harmonização lideradas pela Organização da Aviação Civil Internacional, especialmente no que se refere à colaboração para a implementação do Projeto 30/10, conforme aprovado pela 14ª Conferência de Navegação Aérea. O aprimoramento da eficiência operacional e a mitigação de problemas de congestionamento causados por padrões inconsistentes de separação entre aeronaves nos limites de espaços aéreos de diferentes Estados também são objetivos do Projeto PBCS”, avaliou o Chefe do Subdepartamento de Operações, Brigadeiro do Ar James Souza Short.

Separação longitudinal na Fase 1. Foto: DECEA.
Separação longitudinal na Fase 1. Foto: DECEA.

Ao alinhar requisitos de performance de comunicação, vigilância e navegação com capacidades modernas do sistema de Controle de Tráfego Aéreo, a implementação do PBCS na vasta região do espaço aéreo sobrejacente ao oceano Atlântico, sob responsabilidade do Brasil, oferecerá os seguintes benefícios:

Separação longitudinal na Fase 2. Foto: DECEA.
Separação longitudinal na Fase 2. Foto: DECEA.
Separação lateral na Fase 2. Foto: DECEA.
Separação lateral na Fase 2. Foto: DECEA.

• Aumento da capacidade do espaço aéreo a partir da redução das separações entre as aeronaves;
• Maior eficiência: Otimização das rotas e a ampliação da oferta de níveis de voo mais ajustados às performances das aeronaves;
• Maior flexibilidade e adaptabilidade das operações frente aos impactos meteorológicos, permitindo ajustes dinâmicos ao tráfego aéreo;
• Redução do consumo de combustível de aviação e, consequentemente, das emissões de poluentes e dos custos operacionais relacionados, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e econômica; e
• Contribuição para a manutenção da segurança operacional na FIR Atlântico, por meio de processos de monitoramento nos níveis tático e pós-operação e emprego de alertas aos controladores no software de controle de tráfego aéreo;

“A percepção de todas as vantagens será potencializada à medida que houver um significativo percentual de aeronaves equipadas com aviônicos certificados para requisitos de comunicação, navegação e vigilância ótimos, conforme requeridos para a aplicação do conceito PBCS”, finalizou o gerente do projeto, Major Marcelo Mello Fagundes.

Fonte: FAB

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