
Recent flight testing by the U.S. Air Force, Lockheed Martin and Collins Aerospace Systems completed the upgrade of the full U-2 Dragon Lady fleet with the premier electro-optical/infrared sensor capability.

U-2: batendo recordes aos 70 anos! Para comemorar os 70 anos do seu primeiro voo — 1º de agosto de 1955, o Lockheed U-2 Dragon Lady acaba de estabelecer novos recordes, mostrando que, apesar de ser uma senhora, ela continua em forma!
A USAF indicou, sem muitos detalhes, que o U-2 acaba de atingir um “recorde de resistência para categoria e classe de aeronave”. Na prática a aeronave obteve recorde de altitude e permanência no ar. Isto foi obtido por um TU-2S do 1st Reconnaissance Squadron (1st RS) da a 9th Reconnaissance Wing (9th RW).

Na noite de 31 de julho de 2025, véspera do dia dos 70 anos do voo inaugural, o TU-2S USAF 80–1091/BB do 1st RS decolou de sua base em Beale AFB (BAB/KBAB) com o sugestivo código-rádio “DRAGON 70”. Ele era composto pelo Cory “ULTRALORD” Bartholomew, oficial de segurança de voo designado para o 1st RS e piloto instrutor do U-2, e o Tenente-Coronel “JETHRO”, piloto instrutor do 1stRS e piloto-chefe da unidade de U-2.
O voo do TU-2S e quebrou os recordes permanência no ar do U-2, voando por mais de 14 horas e viajando mais de 6.000 milhas náuticas. Este voo testou as capacidades do U-2 e de seus pilotos ao seu limite e demonstrou a capacidade da Base Aérea de Beale como uma plataforma de projeção de poder para responder rapidamente a ações adversárias em qualquer lugar do mundo.

Embora o voo fosse para “homenagear a comunidade U-2 todo e todos os pilotos que vieram antes”, a Força Aérea já estava planejando testar o quão alto ele poderia voar de qualquer maneira, e os dois eventos coincidiram, acrescentou a autoridade. O voo regressou a Beale AFB na tarde de 1º de agosto, marcando 70 anos do 1º voo do U-2.
“Setenta anos após o voo inaugural do Lockheed U-2 Dragon Lady, em 1955, realizado por Tony LeVier sobre Groom Lake, Nevada, o U-2 completaria o voo mais longo já realizado por esta plataforma, sobrevoando todos os 48 estados contíguos dos Estados Unidos. Quando o Dragon Lady pousou no dia seguinte na Base Aérea de Beale, havia voado mais de 14 horas e percorrido mais de 6.000 milhas náuticas, quebrando os recordes de resistência para uma aeronave de sua classe”, informou uma nota da 9th RW.


O voo recorde ocorre em um momento em que a Força Aérea busca aposentar o avião espião, desenvolvido durante a Guerra Fria para coletar informações sobre a Rússia. O programa ultrassecreto U-2 da Lockheed (Skunk Works) e da CIA, codinome Aquatone, coincidiu com a fundação da Área 51, com a aeronave realizando seu primeiro voo de lá em 1º de agosto de 1955.
A desativação do U-2 paira sobre ele há muitas décadas, mas nunca se concretizou. Porém, seu histórico de sobrevivência orçamentária pode finalmente estar chegando ao fim, já que a USAF questiona sua capacidade de sobrevivência dele no atual teatro de operações. Apesar dele poder voar alto e permanecer em voo por muito tempo, coletando dados inteligência e compartilhando eles em tempo real, a USAF planeja aposentar devido a preocupações com sua vulnerabilidade em um potencial conflito futuro.

A crescente vulnerabilidade do antigo U-2 às defesas aéreas operadas por adversários potenciais ainda mais fracos, sem falar em concorrentes próximos como China e Rússia, tem sido um argumento a favor da aposentadoria dos jatos há muito tempo. A China, em particular, continua a expandir suas bolhas de anti acesso e negação de área, afastando-as cada vez mais do continente.
As vulnerabilidades do U-2 não são necessariamente um problema novo. O jato se tornou um nome conhecido durante a Guerra Fria, quando um Dragon Lady pilotado por Francis Gary Powers foi abatido por um míssil terra-ar sobrevoando o território soviético em 1º de maio de 1960.
Independentemente disso, a Dragon Lady continua sendo uma plataforma ISR única, capaz de transportar simultaneamente uma ampla gama de sensores de imagem, inteligência de sinais, retransmissão de dados, entre outros. Os U-2, que operam regularmente a partir de uma variedade de locais avançados e realizam longas missões perto do território inimigo, oferecem imensa flexibilidade, especialmente em comparação com satélites limitados por suas órbitas e tempos de voo muito curtos sobre o alvo de coleta. O U-2 também realiza missões domésticas, incluindo missões na fronteira com o México, como parte do apoio militar dos EUA aos esforços de segurança da fronteira sudoeste.

O U-2 pode voar mais alto do que qualquer outra plataforma não orbital que as Forças Armadas dos EUA possuam, pelo menos que saibamos. Uma demonstração pública dessas capacidades ocorreu no ano passado, quando uma Dragon Lady sobrevoou um balão espião chinês para coletar informações sobre ele enquanto ele planava pelo espaço aéreo americano antes de ser finalmente abatido.
Com o fim possivelmente próximo no horizonte — a USAF planeja retirar ele em 2026, é incrível pensar que depois de 70 anos, esses antigos jatos espiões continuam estabelecendo recordes e cumprindo sua missão!
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