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Caças F-16 da Argentina terão capacidades de radar limitadas à pedido do Reino Unido

16 de julho de 2025
Caças F-16 da Argentina terão capacidades de radar limitadas à pedido do Reino Unido. Fotos: FAA.
Caças F-16 da Argentina terão capacidades de radar limitadas à pedido do Reino Unido. Fotos: FAA.

Caças F-16 da Argentina terão capacidades de radar limitadas à pedido do Reino Unido. A pedido do Reino Unido, a Força Aérea Argentina (FAA) receberá seus F-16AM/BM Fightning Falcon, comprados da Dinamarca, com algumas limitações. Fontes militares locais indicam que os caças terão radares com capacidades reduzidas para evitar ameaças às Ilhas Falklands, ou Malvinas.

A recente revelação gerou debate sobre a real capacidade operacional dessas aeronaves. De acordo com o site argentino La Política Online, um alto oficial militar — que preferiu não ser identificado — afirmou que os caças não terão seus radares de mira operando em plena capacidade.

O alcance desses sensores teria sido limitado a cerca de 60 milhas náuticas (aproximadamente 110 km), enquanto os sistemas de defesa aérea britânicos nas Falklands, como o Sky Sabre, têm um alcance de até 480 km. Isso tornaria os novos caças argentinos vulneráveis em qualquer tentativa de aproximação ao disputado arquipélago.

A limitação de capacidade do radar é uma imposição britânica para evitar ameaças às Falklands. Foto: FAA.
A limitação de capacidade do radar é uma imposição britânica para evitar ameaças às Falklands. Foto: FAA.

Embora esses aviões não contenham peças de fabricação britânica, o Reino Unido, como membro da OTAN, teria atuado junto aos Estados Unidos e a Dinamarca para garantir que as restrições sejam implementadas através de softwares embarcados, seguindo um padrão recorrente no comércio internacional de armas.

Uma fonte do alto escalão da Força Aérea Argentina minimizou a informação. “Não só temos todas as capacidades existentes da aeronave, como também temos a acesso às configurações de guerra eletrônica e modos de radar, sem quaisquer limitações.”

A fonte consultada pelo jornal disse que “No sistema de armas do F-16, há dois tipos de configuração, uma com o tipo de armamento e a outra com o desempenho da aeronave, como potência ou velocidade máxima, por exemplo. Estes não podem ser limitados, mas existem [sistemas] periféricos. Entre esses estão o alcance e desempenho do radar, baseado na distância de detecção e o alcance de precisão do seu tiro.”

O ministro Petri assinou acordos classificados para obter a permissão de compra dos caças da Dinamarca. Foto: FAA.
O ministro Petri assinou acordos classificados para obter a permissão de compra dos caças da Dinamarca. Foto: FAA.

Apesar da embaixadora da Dinamarca, Eva Bisgaard Pedersen, enfatizar que os F-16 vendidos para a Argentina foram modernizados com a mais recentes tecnologias, restrições de vendas militares baseada na geopolítica é comum.

O próprio Ministro da Defesa argentino, Luis Petri, confirmou essa prática, citando o exemplo da aeronave de treinamento Pampa III produzida no país pela FAdeA. O governo de Israel, que fornece alguns componentes para o Pampa III, vetou a venda destas aeronaves para a Bolívia, alegando as relações que este governo mantém com o Irã.

A compra dos F-16 pela Argentina marcou um passo importante na modernização da sua Força Aérea, mas ressalta as marcas deixadas pelo conflito com os britânicos no Atlântico sul, ocorrido há mais de 40 anos. Desde então o Reino Unido mantém sua superioridade no entorno das Falklands, mantendo as capacidades argentinas limitadas para o caso de um potencial confronto.

Os compromissos secretos assumidos pelo ministro Petri sobre a capacidade efetiva dos caças e suas limitações, não são condições técnicas, mas imposições políticas. Agora depende da Argentina cumprir os acordos que e limitam o emprego dos seus caças na região.

Fonte

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