

USAF testa nova bomba antinavio. A Força Aérea dos EUA testou uma nova variação de sua bomba guiada Quicksink, capaz de destruir navios, para expandir suas opções de destruição de embarcações inimigas em uma guerra futura.
A Quicksink é uma Joint Direct Attack Munition GBU-31 ou 38 modificada, que fazem parte do teste Demonstração de Tecnologia de Capacidade Conjunta QUICKSINK ou QUICKSINK Joint Capability Technology Demonstration (QUICKSINK JCTD), financiado pelo Gabinete do Subsecretário de Defesa para Pesquisa e Engenharia.
Em um comunicado de 4 de junho, a USAF informou ter lançado uma versão de 227 kg do Quicksink, feita a partir de uma JDAM GBU-38, ou JDAM, de um bombardeiro stealth Northrop Grumman B-2A Spirit no Campo de Testes do Golfo da Base Aérea de Eglin, na costa da Flórida. Testes anteriores do Quicksink foram realizados com bombas de 900 kg – GBU-31 JDAM feito em 28 de abril de 2022 por aeronaves F-15E.

Testes anteriores utilizaram JDAMs GBU-31 modificados para destruir embarcações-alvo. Esses JDAMs são guiados por GPS e usam aletas para se mover em direção ao alvo enquanto caem.
O Air Force Research Laboratory (AFRL) afirmou anteriormente que redesenhou o nariz da JDAM para melhor adequá-la a ataques marítimos. Um nariz JDAM original poderia fazer com que a bomba ricocheteasse na superfície da água em direções inesperadas em vez de atingir o alvo, afirmou o AFRL, mas o redesenho do Quicksink visa mantê-lo no alvo. As bombas de afundamento rápido não viajam sob a água em direção ao alvo como os torpedos tradicionais. A Força Aérea afirma que modificar as bombas guiadas existentes em armas de afundamento rápido proporcionaria capacidade antinavio a um custo menor do que armas como torpedos.
A Força Aérea afirmou em seu comunicado que a nova variante Quicksink ampliaria o alcance de mira do B-2, oferecendo aos comandantes combatentes mais opções para atingir alvos inimigos. A AFRL não quis dar mais detalhes sobre como a versão de 227 kg (GBU-38) oferece mais opções de mira ou quando o último teste ocorreu, alegando preocupações com a segurança.
O AFRL afirmou que o vídeo do último teste é confidencial e não pode ser divulgado. Mas um vídeo anterior, publicado em 2022, mostra uma bomba Quicksink voando em direção a um navio vazio antes de explodir, partindo o navio ao meio e jogando-o debaixo d’água em questão de segundos.
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