

DECEA retoma Decolagens Paralelas Simultâneas Independentes no Aeroporto de Brasília. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) retomou no último no dia 22 de abril as operações de Decolagens Paralelas Simultâneas Independentes (DPSI) no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF).

Após intensos treinamentos dos controladores de tráfego aéreo do Controle de Aproximação (APP-BR) e da Torre de Controle (TWR-BR) de Brasília, envolvendo o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) e o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), os profissionais estão altamente capacitados para executar as operações, que também realizam a implementação da Área de Vetoração em Subida (AVS).
A AVS se aplica, especialmente, a situações de contingência, onde a separação entre aeronaves possa ser reduzida. Nesses casos, os controladores do APP-BR e da TWR-BR emitem instruções de proas às aeronaves, dentro da área prevista na Carta AVS, conforme Acordo Operacional entre os dois Órgãos.

O procedimento foi regulamentado na Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo (CIRCEA) 100-120, e a Carta AVS foi confeccionada pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), estando disponível no Portal AISWEB.
O Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, destaca a relevância deste trabalho. “Reforçando a integração do Controle de Aproximação com a Torre de Controle, o DECEA contribui para a segurança das operações aéreas, especialmente em aeródromos mais movimentados e com infraestrutura adequada”, explica o Oficial-General.

O Aeroporto de Brasília foi, ainda em 2015, o primeiro da América do Sul a operar com duas pistas paralelas e com separação lateral dentro das especificações da OACI.
Com a retomada, nos horários mais concorridos, haverá variedade maior de opções de voos para os passageiros e a diminuição de casos de sequenciamento, quando há diversas aeronaves para pousar e decolar, implicando na redução do gasto de combustível e da emissão de gases na atmosfera.
“A combinação da DPSI com a AVS exige um gerenciamento rigoroso do espaço aéreo, consolidando o Brasil como uma referência na América do Sul”, declara o Brigadeiro Peçanha.
Fonte: FAB
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