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CRUZEX 2024: os países Observadores nesta edição do Exercício

14 de novembro de 2024
CRUZEX 2024: os países Observadores nesta edição do Exercício (Fotos: FAB).
CRUZEX 2024: os países Observadores nesta edição do Exercício (Fotos: FAB).

CRUZEX 2024: os países Observadores nesta edição do Exercício. A CRUZEX 2024, maior exercício de guerra aérea simulada da América Latina, realizada entre 03 e 15/11 na Base Aérea de Natal (BANT), no Rio Grande do Norte, conta com a participação de 16 países, entre eles oito nações, África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai, que enviaram 24 militares Observadores.

Os Observadores acompanham todo o planejamento das missões realizadas pelos meios aéreos na CRUZEX 202, com o objetivo de conhecer as operações executadas para que, no futuro, suas Forças Aéreas possam enviar meios aéreos para o Exercício. Eles podem, ainda, integrar as atividades de treinamento cibernético, como é o caso do Equador e do Canadá.

O Canadá enviou observadores especializados em coordenação de operações de voo e gestão de equipes em solo, com o objetivo de trocar experiências que possam ser aplicadas em seu próprio contexto. Já a França e a Alemanha focaram em acompanhar as táticas de combate e as respostas rápidas adotadas em situações de conflito simulado.

De acordo com o Coordenador da Célula de Observadores, Coronel Aviador Gustavo Furlan Aquino, o objetivo da presença desses militares é justamente conhecer a CRUZEX e levar um retorno às suas respectivas Forças Aéreas, uma vez que eles podem participar de briefings e debriefings nos quais são discutidas as táticas e os resultados das ações diárias, compreendendo o planejamento e a execução de missões em ambiente simulado de conflito.

“Realmente, o nosso objetivo foi mostrar o grau de complexidade do Exercício e do profissionalismo que desenvolvemos aqui. Normalmente, um país não começa participando já com meios aéreos. Geralmente, manda-se um Observador em uma edição anterior, que vai avaliar os custos operacionais e os benefícios que poderão ter para que, a par destas questões, decida-se por participar da próxima edição”, explicou o Coronel Furlan.

Os observadores também puderam acompanhar todo o planejamento e execução das Missões Aéreas Compostas (COMAO). “O feedback dessa parte foi muito positivo. O General da África do Sul, um dos Observadores, ficou bastante impressionado com a nossa padronização durante o debriefing e o shot validation”, relatou o Oficial.

Embora não participem diretamente das operações de voo ou das manobras de combate simulado, os Observadores têm autorização para observar a movimentação de saída e chegada das aeronaves durante as surtidas, o que lhes permite uma visão abrangente das etapas envolvidas no treinamento.

A CRUZEX é vista como uma oportunidade única para esses Observadores. Países como a África do Sul e o Equador puderam aproveitar as estratégias e métodos vistos no Exercício para fortalecer suas próprias capacidades de defesa. A Suécia, por exemplo, acompanha com especial interesse os cenários de combate ar-ar e as táticas de evasão, áreas em que o país deseja expandir seu conhecimento estratégico para potencializar sua defesa aérea.

Ainda neste sentido, os Observadores receberam informações sobre as capacidades do KC-390 Millennium da FAB e participar de um COMAO com todas as delegações. Além disso, visitaram a linha de voo, especialmente do F-39 Gripen, uma vez que muitos tinham dúvidas sobre a aeronave.

O Diretor da CRUZEX 2024, Brigadeiro do Ar Ricardo Guerra Rezende, reforçou que a presença dos observadores amplia o alcance do treinamento e contribui para o desenvolvimento de uma rede internacional de defesa integrada. “Ter esses países aqui representou um passo importante na construção de um espaço aéreo mais seguro e bem coordenado. Com essa colaboração, podemos desenvolver uma cultura de defesa mais colaborativa e ágil, essencial para enfrentar ameaças contemporâneas que exigem uma resposta conjunta”, ressaltou.

Ao final do exercício, cada país Observador terá a chance de apresentar suas impressões, pontuar aspectos positivos e sugerir melhorias. Essa troca de conhecimento permite que todos os envolvidos ampliem suas visões e possam adotar práticas mais eficientes em futuros treinamentos e operações.

Fonte: FAB

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