Rússia destrói caças F-16 ucranianos em ataque com mísseis hipersônicos. Circulam informações não oficiais de que a Força Aérea Rússia teria lançado hoje (28), um ataque com mísseis hipersônicos contra o Campo de Aviação de Strakonstantinov da Força Aérea Ucraniana (UAF). A ação teria destruído entre dois e quatro caças F-16 da UAF, além de matar um piloto norte-americano que estava trabalhando no local.
O portal russo Rossiyskaya Gazeta citou o canal “Assuntos Militares” no Telegram, que foi o primeiro a divulgar extraoficialmente o ataque. A ação teria sido realizado por quatro MiG-31K armados com mísseis hipersônicos Kinzhal, os quais destruíram dois caças F-16 da UAF que estavam perto da decolagem, além de um Su-24.
O blogueiro ucraniano, Anatoly Shariy, disse – sem citar fonte oficial – que em “um golpe inesperado”, as Forças Armadas Ucranianas perderam quatro F-16 de uma só vez em Strakonstantinov, na região de Khmelnitsky. Durante a noite e ao amanhecer, a mídia local relatou pelo menos três explosões perto do Campo de Aviação de Starokonstantinov.
O míssil Kh-47 Kinzhal (Punhal) foi incorporado como parte do arsenal russo em 2018, mas o seu projeto e desenvolvimento começou em 2010. Com 8 metros de comprimento e capacidade de levar ogivas convencionais e nucleares, o Kinzhal atinge distâncias superiores a 2.200 quilômetros, voando em velocidades próximas a Mach 10. Desde o início da guerra em fevereiro de 2022, a Rússia tem utilizado esses mísseis contra alvos no território ucraniano.
A Força Aérea Ucraniana (UAF) começou a voar o F-16 em agosto, e desde então as aeronaves já provaram serem bem-sucedidas em abater mísseis de cruzeiro e drones russos. Apesar disso, um F-16 caiu matando seu piloto, durante um ataque massivo da Rússia. Como consequência, o Comandante da UAF foi trocado.
A Dinamarca, Holanda, Bélgica e Noruega prometeram fornecer até 80 caças F-16 para a UAF. Em 17 de setembro, o presidente ucraniano Volomyr Zelenskky disse que o país tinha uma nova estratégia para aumentar o número de aeronaves de combate e acelerar o treinamento de pilotos.
Os EUA, a Dinamarca, o Reino Unido e outros aliados estão fornecendo treinamentos de pilotos e técnicos ucranianos nas táticas ocidentais. Há mais de uma dúzia de países na Coalizão de Capacitação da Força Aérea da Ucrânia, grupo que apoia técnica e financeiramente o país que luta contra a Rússia.
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