Meteorologia e excesso de peso estão entre as causas do acidente com o helicóptero que matou o presidente iraniano em maio. Três meses após a queda do helicóptero que matou o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, um relatório apontou como as causas do acidente as condições climáticas desfavoráveis e o excesso de peso na aeronave. A informação foi divulgada pela agência iraniana Fars News, citando uma fonte da equipe de investigação.
No dia 19 de maio deste ano, o helicóptero Bell 212 da Força Aérea da República Islâmica do Irã (IRIAF) caiu em uma região montanhosa, matando o presidente Ebrahim Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, e outras autoridades de alto escalão. Três helicópteros transportavam a comitiva que retornava de um evento oficial para a inauguração de um projeto hidrelétrico na fronteira com o Azerbaijão, a cerca de 600 km de Teerã. Apenas a aeronave presidencial sofreu o acidente.
Na última quarta-feira (21/08), a agência Fars News, ligada ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), relatou que entre as causas do acidente estariam o clima adverso e o peso excessivo da aeronave. Foi descartada qualquer especulação de atentado ou ataque criminoso contra a delegação de Ebrahim Raisi.
Citando uma fonte ligada ao relatório do caso, a Fars disse que o helicóptero presidencial Bell 212 transportava duas pessoas a mais do que o máximo permitido para o modelo, e que as condições meteorológicas adversas foram os fatores que causaram o acidente.
“A investigação no caso da queda do helicóptero do aiatolá Raisi foi concluída… há total certeza de que o que aconteceu foi um acidente”, disse a fonte à Fars, falando sob condição de anonimato.
O centro de comunicações do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, órgão responsável por publicar informações sobre a investigação do acidente, disse que a divulgação do relatório era infundada e completamente falsa.
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