Recorde histórico em Parintins: Saiba como foi a atuação da FAB no Festival Folclórico. O Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), preparou uma estrutura para prover os serviços de navegação aérea durante a 57º Festival Folclórico de Parintins, que aconteceu de 28 a 30 de junho.
Foram realizadas diversas ações pelo CINDACTA IV, como a implementação e execução dos serviços de Controle de Aproximação (APP), de Torre de Controle (TWR), de Sistema de Comunicação (VHF e SITTI) e de Estação Meteorológica de Superfície Tática (EMS-T), considerados imprescindíveis para a segurança das operações aéreas.
No total, participaram da operação 35 militares, envolvendo as áreas técnica e operacional. Profissionais das especialidades de controle de tráfego aéreo, elétrica, eletrônica e engenharia prestaram um serviço contínuo às empresas aéreas e aos aeronavegantes durante o evento.
Em 12 dias de operação, foram registrados 980 tráfegos aéreos controlados, considerado mais de 20% de crescimento em relação ao último festival realizado em 2023. Mais de 12 mil passageiros foram transportados durante o período do evento.
No dia 01 de julho, foram contabilizados 172 movimentos aéreos, sendo o maior registro na história do aeródromo. “Atingimos um novo recorde em 57 anos de festival, marca que enaltece ainda mais o trabalho do corpo técnico, administrativo e operacional do CINDACTA IV”, ressaltou o coordenador da missão, Tenente-Coronel Aviador Luiz Mario de Arruda Victorio Junior.
No período de ativação do APP e da TWR, 64% das aeronaves que pousaram no aeroporto de Parintins utilizaram o Procedimento por Aproximação de Performance de Navegação Requerida (RNP) sob regras de voo por instrumentos. Tais recursos viabilizaram a ordenação dos voos para o aeródromo, provendo agilidade e eficiência no fluxo dos voos.
O Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Robson William Barbosa de Araújo destacou a importância da operação. “Prestar o serviço na Torre de Controle de Parintins foi uma das experiências mais importantes que já vivi nesses 17 anos de carreira, pois demandou habilidade, concentração e conhecimento das peculiaridades da região amazônica, principalmente em relação às condições meteorológicas variáveis”, afirmou o militar.
Fonte: FAB/DECEA
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