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Australiana DefendTEX desiste do negócio e a chinesa Norinco surge como candidata a investir na Avibras

17 de junho de 2024
Australiana DefendTEX desiste do negócio e a chinesa Norinco surge como candidata a investir na Avibras. Foto: Avibras.
Australiana DefendTEX desiste do negócio e a chinesa Norinco surge como candidata a investir na Avibras. Foto: Avibras.

Australiana DefendTEX desiste do negócio e a chinesa Norinco surge como candidata a investir na Avibras. Em abril deste ano, a Avibras havia comunicado que estaria em tratativas com a DefendTex da austrália para esta investir em até 49% de suas ações. O negócio não foi concluído e agora a empresa tenta um acordo com a chinesa Norinco.

A situação financeira da tradicional empresa de defesa brasileira e bem delicada, com problemas sérios de fluxo de caixa. Em junho de 2023, os credores aprovaram o plano de recuperação judicial da Avibras.

Para reverter isto, a Avibras foi ao mercado e buscou investidores estrangeiros. O primeiro candidato foi a empresa australiana DefenseTex, que desde o final de 2023 vinha negociando com os brasileiros. Em abril, o negócio foi dado como bem encaminhado por ambas as empresas.

Em maio o negócio caiu e em junho a empresa colocou mais 400 funcionários em licença sem remuneração. Outros 800 estão em greve. A novidade é o surgimento do interesse da Norinco, que vem após a DefendTex desistir das negociações com a Avibras devido a dificuldades para obter financiamento — o governo australiano, que financiaria um terço dos cerca de US$ 200 milhões avaliados no negócio, negou acesso ao crédito necessário. O resto seria via BNDES.

Fontes do mercado, também apontaram que outro motivo para a desistência dos australianos foi o veto do governo brasileiro às exportações de produtos militares destinados à Guerra na Ucrânia.

O documento da Norinco, comunicando o interessem em 49% das ações da Avibras foi entregue ao Ministério da Defesa do Brasil no 13/06. A Norinco (China North Industries Corporation) é uma grande empresa global da indústria de armamentos, que também atua na fabricação de veículos, setores de petróleo e produtos químicos, além de participar de projetos de construção civil na China.

A negociação entre Avibras e Norinco deverá passar por uma análise da diplomacia brasileira. Embora a diplomacia não tenha poder de veto sobre a venda das ações, deve avaliar o impacto geopolítico da negociação de uma das principais empresas da Base Industrial de Defesa com a China. Seria a primeira empresa chinesa a ter participação em uma empresa de defesa nacional.

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