Baron preso pela PF com matrícula clonada foi incendiado no interior do Pará. Um bimotor Beechcraft Baron 58 apreendido na noite de 31/05 pela Polícia Federal, em uma operação conjunta com Polícia Militar do Estado do Pará (PM/PA), foi destruída por incêndio. A suspeita é de que os pilotos, presos em flagrante, fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas.
A operação teve início na quinta-feira (30/5), quando os policiais militares suspeitaram que um avião com drogas pousaria na pista do garimpo do Creporizão, distrito de Itaituba (PA). Após confirmarem que a aeronave estava com a matrícula clonada (matrícula falsa PR-PFC), a PM/PA acionou a Polícia Federal, responsável por investigar esse tipo de crime.
Durante a revista, não foram encontradas drogas a bordo do Baron, apenas galões de diesel e gasolina. Os pilotos foram presos em flagrante e conduzidos ao Posto Avançado da PF em Itaituba, subordinado à Delegacia de Santarém.
O comandante da aeronave estava com a sua habilitação vencida desde 2020, portanto não poderia estar pilotando. Ele e o copiloto já haviam sido presos por tráfico de drogas e respondem na Justiça pelo crime, além de operarem o avião com matrícula clonada e sem plano de voo, motivo pelos quais foram presos na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.
Conforme a mídia local, os primeiros relatos dos moradores indicam que o incêndio ocorreu no momento em que o distrito estava sem fornecimento de energia elétrica. Segundo os moradores, o motor que gera energia para a comunidade é desligado às 4h, o que também desativa as câmeras de segurança.
Uma equipe de peritos da PF foi deslocada para o local para iniciar as investigações nos destroços da aeronave e colher informações que possam levar aos autores do crime.
Fonte: PF
@FFO