Ataque a Israel: Defesa aérea custou US$ 1,30 a 1,35 bilhão. A defesa do território israelense do ataque do Irã na madrugada de 14/04, custou a Israel cerca de US$ 1,30 a 1,35 bilhão. Foi o preço pago pelos cofres do país, na ação bem sucedida das Israel Defense Forces (IDF), que eliminou 99% das ameaças ainda em voo.
A defesa contra o ataque iraniano teria custado a Israel o equivalente de US$ 1,30 a 1,35 bilhão (arredondando algo entre R$ 6,7 e 7 bilhões). Por curiosidade, a área de Defesa do Brasil teve R$ 124,4 bilhões de orçamento de 2023, onde 78,2% (R$ 97,9 bilhões) foi destinado às despesas com pessoal e custeio, sobrando cerca de R$ 26,5 bilhões para gostos e investimentos operacionais.
A informação do gasto israelense foi dada pelo ex-conselheiro para assuntos financeiros do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), o General de Grigada da reserva Ram Aminah, à mídia israelense. “Estamos falando de 5, talvez um pouco mais, de bilhões de shekels para a defesa em uma noite”, disse Aminah.
“Estou apenas falando de interceptação ao que os iranianos lançaram e não de ferimentos que foram marginais desta vez”, disse ele. A mídia não deixa claro, mas este custo seria só dos sistemas de defesa usados pelos IDF, o que incluíram mísseis dos sistemas Iron Dome, Arrow, David’s Sling Weapon System (DSWS) e Patriot, caças da Israeli Air Force (IAF) e claro, todo o custo indireto de logística e humanos para pôr em prática as ações do plano de defesa. Não contabiliza os custos de aliados, como EUA, Jordânia e UK, que interceptaram drones e mísseis com seus meios.
“Um míssil ‘Arrow’ usado para interceptar um míssil balístico iraniano custa US$ 3,5 milhões, enquanto o custo de um míssil David’s Sling é de US$ 1 milhão de dólares, além das surtidas de aeronaves que participaram na interceptação dos drones iranianos, com horas de voo e mísseis ar-ar a algumas milhares de dólares”, disse Aminach.
Cerca de 330 (número atualizado) mísseis balísticos, de cruzeiro e drones foram lançados do Irã contra Israel, a maioria dos quais foram interceptados. Ocorreram danos menores na base aérea de Nevatim, em Beersheba, mas 99% das ameaças contra Israel foram interceptadas, com danos de pequeno porte, muitos fruto dos destroços.
“25 dos 30 mísseis de cruzeiro foram interceptados e dos mais de 120 mísseis balísticos, apenas alguns deles penetraram no território israelense e atingiram a base aérea de Nevatim”, sem, contudo, causar danos severos. O resultado foi muito elogiado na mídia local e mundial, principalmente a especializada em defesa, pela capacidade defensiva do IDF contra esta ameaça.
Porém, nem tudo são flores e as capacidades da IAF de defender uma base importante e vital como a base de Nevatim, lar dos F-35I, foram questionadas, mesmo que ela tenha continuado a operar horas depois dos reparos, em especial na pista.
Ele disse que além dos lançamentos do Irã, também foram companhados de mísseis e drones dos territórios do Líbano, Iraque e Iêmen. Neutralizados por forças israelenses, inglesas, jordanianas, com apoio de outros aliados como França e Arábia Saudita.
O ataque aéreo do Irã contra Israel foi em retaliação a um ataque aéreo de 1º de abril contra suas instalações diplomáticas na capital da Síria, Damasco, que matou sete oficiais da Guarda Revolucionária do Irã (IRCG), incluindo dois generais importantes.
Em retaliação, Israel lançou dia 18 de abril uma resposta, considerada um aviso, e atacou as instalações militares de Isfahan, nos arredores usina nuclear de Natanz. Foram lançados três mísseis de cruzeiro IAI ROCKS por caças F-15I do IAF. Não há relatos de damos significativos.
@CAS