Caças F-35A do Esquadrão 331 da RoNAF assumem Policiamento Aéreo OTAN na Islândia. A Luftforsvaret, ou Força Aérea Real Norueguesa (RNoAF), desdobrou no mês passado, quatro caças F-35A Lightning II para a Base Aérea de Keflavik, na Islândia, onde assumiram a tarefa de Policiamento Aéreo da OTAN. O destacamento norueguês está composto por 120 militares que trabalham em conjunto com a Guarda Costeira da Islândia.
Embora já seja o quarto ano que os F-35A da RNoAF são implantados na Islândia, esta é a primeira vez que o Esquadrão 331 lidera a missão, após a sua reativação na Base Aérea de Ørland. O destacamento da RoNAF é composto por militares das Alas Aéreas 131 e 132.
Entre as tarefas dos destacamentos de Policiamento Aéreo da Islândia (IAP) está o Alerta de Reação Rápida (QRA), mantido pela OTAN no sistema 24×7 (24 horas por dia no sete dias da semana). Esta é uma missão de rotina que os F-35A da RoNAF realizam partir da Base Aérea de Evenes, na Noruega.
As Unidades de Caça da RNoAF não possuem marcações individuais das suas aeronaves, que são operadas em conjunto pelos Esquadrões 331 e 332 sob a gerência da Ala Aérea 132 sediada em Ørland. As aeronaves possuem apenas o emblema da RoNAF, uma seta triangular representando a bandeira norueguesa.
Como membro da OTAN, a Islândia faz parte do Sistema Integrado de Defesa Aérea e de Mísseis para o espaço aéreo do Atlântico Norte. No entanto, o país não tem capacidade militar para conduzir as missões, por isso, desde 2008 membros da Aliança realizam implantações periódicas de unidades de caça para atender às necessidades operacionais da OTAN.
A OTAN manterá dois F-35A da RoNAF em prontidão 24×7 em Keflavik, para proteger o espaço aéreo internacional da Islândia. Os noruegueses são os primeiros de três destacamentos de caças Aliados da OTAN previstos para atuarem no Policiamento Aéreo da Islândia neste ano de 2024.
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