FAB: conheça os procedimentos de interceptação de aeronaves. A Força Aérea Brasileira (FAB) atua ininterruptamente para impedir qualquer tipo de tráfego irregular no espaço aéreo da Terra Indígena Yanomami (TIY). Para isso, utiliza as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) estabelecidas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), para identificar tráfegos ilícitos e proteger a soberania nacional.
A MPEA começa pelo Reconhecimento à Distância (RAD), quando o piloto da aeronave interceptadora da FAB identifica o avião interceptado captando imagens, modelo, matrícula e outras características externas para checagem de documentação e licença junto às autoridades.
Com base no resultado da checagem, se necessário, na etapa seguinte o piloto da FAB realizará o procedimento de Interrogação (ITG) para o comandante do avião interceptado, através de contatos via rádio e/ou sinais visuais.
Posteriormente, será realizada a Intervenção no voo, quando o piloto do avião interceptado é orientado a modificar a sua rota para obrigatoriamente pousar em um aeródromo determinado pela defesa aérea.
Ainda assim, se não houver colaboração do voo suspeito, o piloto da aeronave interceptadora poderá receber autorização da autoridade competente para realizar os Tiros de Aviso (TAV), que serão realizados de forma bem visível para que as suas determinações sejam cumpridas.
Finalmente, em caso de insucesso em todos os procedimentos anteriores, a aeronave interceptada será considerada hostil, e estará sujeita ao Tiro de Detenção (TDE) que impedirá a continuidade do seu voo.
Além da aeronave interceptadora, a missão MPEA envolve outro meios e áreas como os aviões-radares E-99 para vigilância do espaço aéreo, R-99 para identificação de alvos, sistema do Controle de Tráfego Aéreo, militares de segurança e defesa por meio de Medidas de Controle de Solo (MCS), entre outros.
Fonte: FAB/Agência Gov
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