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Argentina descarta chineses e deverá comprar caças F-16 da Dinamarca

30 de janeiro de 2024
Argentina descarta China e deverá comprar caças F-16 da Dinamarca (Foto: RDAF).
Argentina descarta chineses e deverá comprar caças F-16 da Dinamarca (Foto: RDAF).

Argentina descarta chineses e deverá comprar caças F-16 da Dinamarca. O governo do atual presidente da Argentina, Javier Milei, está acelerando os trâmites burocráticos para confirmar em breve a compra de 24 caças F-16 da Dinamarca. A decisão abandona qualquer negociação militar com a China, que havia oferecido 34 caças JF-17 para o presidente anterior, Alberto Fernández.

A informação foi publicada pelo portal de notícias Infobae, e confirma a completa mudança de alinhamento político-militar da Casa Rosada, que sob o comando de Javier Milei se aproxima da Casa Branca para “retomar o poderio militar da Força Aérea Argentina, perdido desde a Guerra das Falklands/Malvinas em 1982”.

A operação de compra dos supersônicos fabricados pela Lockheed Martin terá total aprovação e financiamento dos Estados Unidos, grande interessado em barrar a expansão dos interesses chineses na América Latina.

Em 2023, o presidente chinês Xi Jinping ofereceu ao então presidente argentino Alberto Fernández um lote com 34 supersônicos JF-17 “a preço de banana” e um financiamento atípico no mercado mundial. O contrato deveria ser assinado em outubro de 2023 durante a visita de Fernández à Pequim, mas um alerta de possíveis vetos comerciais dos Estados Unidos deixou adiou a decisão para o próximo governo.

Em uma viajem à Washington, antes de tomar posse, Milei conheceu um plano secreto da Casa Branca para ajudar a Argentina na compra dos F-16 dinamarqueses, mas que havia sido retirado pelo Conselho de Segurança dos EUA, diante do iminente acordo de compra dos jatos chineses.

Ao assumir a Casa Rosada em 10 de dezembro de 2023, Javier Milei, aliado incondicional dos Estados Unidos, colocou em ação a sua afirmação eleitoral de nunca assinar acordos comerciais com o “regime comunista” de Pequim.

O atraso na negociação complicou a vida da Argentina e beneficiou a Ucrânia, que luta ativamente contra invasão russa no seu território. Com isso, dos 34 caças F-16 disponibilizados pela Dinamarca, o lobby de Kiev levou uma dezena deles, restando apenas 24 disponíveis para a Força Aérea Argentina.

Cientes da urgência desta negociação, Milei e a equipe do seu ministro da Defesa, Luis Petri, estão trabalhando em ritmo acelerado para anunciar a assinatura do contrato até o final de fevereiro. Esta é a data limite imposta pelo Pentágono, que poderá retirar a sua aprovação por falta de financiamento do proponente.

O alinhamento político com Washington não só desbancou o regime chinês, mas também fez o Reino Unido baixar parte das barreiras impostas desde a Guerra Falklands/Malvinas de 1982, que impossibilitava a Argentina de comprar os caças.

Nas próximas duas semanas, o ministro Petri deverá entregar toda a documentação ao chefe da Casa Civil, Nicolás Posse, para finalizar a operação com a Dinamarca. Os recursos para a compra dos aviões já estão disponíveis.

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